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44% dos integrantes da geração Z, formada por pessoas entre 18 e 28 anos, utiliza o Pix como principal meio de pagamento, segundo levantamento divulgado pelo Serasa nesta segunda-feira (14). Entre a geração Y (de 29 a 41 anos) e os baby boomers (acima de 59 anos), o cartão de crédito permanece como meio de pagamento mais usado, citado por 46% e 36% dos entrevistados.
De acordo com Fernando Lamounier, educador financeiro e diretor de novos negócios da Multimarcas Consórcios, “a adoção da ferramenta entre os mais novos faz parte de uma tendência mais ampla de digitalização e modernização dos serviços financeiros. Com a inovação, a geração Z perdeu o costume de sacar dinheiro, optando pela ferramenta por conta da agilidade, segurança e sustentabilidade”.
Criado em novembro de 2020, o sistema de transferências do Banco Central frequentemente bate recordes. No último dia 4, a modalidade chegou à marca de 142,4 milhões de transferências em 24 horas. O recorde anterior tinha sido registrado em 7 de julho, com 134,8 milhões de transações em um único dia.
Para Cristiano Maschio, especialista em tecnologia de pagamentos e CEO da Qesh IP, a evolução do mercado financeiro é essencial para o futuro do país:
“O Pix é uma ferramenta de democratização e um catalisador para a digitalização financeira no Brasil. A modalidade é uma oportunidade tanto para consumidores, quanto para empresas estabelecidas e novos players”.
O Pix acumula 151,9 milhões de usuários, dos quais 139,4 milhões são pessoas físicas e 12,5 milhões pessoas jurídicas. Em junho, o sistema superou a marca de R$ 1,36 trilhão movimentados por mês. Segundo dados do Banco Central, entre agosto de 2021 e julho de 2023 o número de chaves Pix dobrou no Brasil. Hoje já são 637.749.186 milhões delas.
“Para as empresas, a adoção do meio de pagamento tem significado agilidade e redução de custos. O sistema possibilita transações comerciais mais rápidas, tornando o fluxo de caixa mais eficiente e proporcionando uma melhor experiência ao cliente. Além de possibilitar integração de serviços, como a cobrança com vencimento futuro e a realização de pagamentos programados, recursos que trazem novas oportunidades de negócios”, destaca Cristiano.
O especialista ressalta que o Pix é apenas o início, e o avanço em direção a uma economia mais digital e inclusiva está em pleno curso. “As tecnologias facilitam pagamentos diários e oferecem alternativas mais eficientes e econômicas aos métodos tradicionais”, finaliza Cristiano.
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