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PIX parcelado para o varejo online é opção para aumentar a conversão de vendas

Foto/Reprodução GDI
Foto/Reprodução GDI

Um dos maiores desafios do e-commerce atualmente é o aumento da conversão. Estima-se que 30% das vendas são perdidas no checkout, tendo como um dos principais fatores o crédito negado, muitas vezes pela falta de limite no cartão de crédito do cliente. Por isso, o mercado tem sido propício para o surgimento de novos meios de pagamento, facilitando a efetivação das compras e assegurando a rentabilidade dos lojistas.
 
Uma das novas tendências é o chamado BNPL, ou Buy Now Pay Later, que, de acordo com um estudo da CBInsights, deve movimentar US$ 1 trilhão até 2025. No Brasil, segundo a consultoria GMattos, o potencial atual dessa atividade é superior a R$ 100 bilhões, com forte tendência de crescimento.

Compreendendo a dimensão que o BNPL pode tomar no e-commerce brasileiro, a DM, empresa que está há 20 anos no mercado e é referência em concessão de crédito para o varejo físico, decidiu criar a DM Pag, um produto que atende às demandas do comércio digital.

Aumento do poder de compra

A DM Pag funciona como um PIX parcelado, no qual o consumidor escolhe o número de parcelas, disponibilizado pelo lojista. A primeira deve ser paga no ato para concluir a compra, enquanto as demais serão pagas via PIX a cada mês. A Companhia oferece esse tipo de serviço de forma independente, sem ter um banco que propicie a oferta de crédito. Com isso, a DM se aproxima de sua meta de ser uma plataforma de serviços financeiros inclusivos, aumentando o poder de compra da população desbancarizada.
 
O diferencial é a análise instantânea do crédito, possível graças à expertise e à tecnologia da empresa, capazes de converter as vendas em menor tempo.

“Esse produto usa o conhecimento da DM para o ciclo de crédito, agregando as ferramentas e base de dados de melhor performance para fazer a aprovação e gestão de crédito. Com poucos cliques o consumidor já consegue concluir a compra”, destaca Juan Agudo, diretor de risco da empresa.

O gerenciamento de todo o ciclo do crédito, desde os processos de aprovação e concessão, até o onboarding dos novos consumidores, a gestão de risco e a cobrança de eventuais perdas, é feito pela empresa.

“A DM Pag viabiliza o pagamento da compra aprovada ao lojista, por meio de liquidação própria, e gerencia a agenda de cobrança das parcelas diretamente com o consumidor”, explica Agudo. Isso permite que o lojista fique mais protegido contra fraudes.

De acordo com estudo da consultoria GMattos, apenas 15,5% das lojas online no Brasil adotaram meios de pagamento BNPL, o que mostra ainda um grande potencial de crescimento para esse tipo de crédito. A popularização do PIX também impulsiona essa demanda — quase 80% da população brasileira já adotou a modalidade.

Segundo Agudo, os planos da DM Pag são desbravar esse mercado, ajudando os lojistas a elevarem seu potencial de vendas. A intenção da DM é chegar até o final do ano com seu meio de pagamento digital implantado em 25 varejistas. A Oscar Calçados foi a primeira varejista a incluir a DM Pag como forma de pagamento, uma solução adotada para que os clientes tivessem mais facilidade para as compras, sem que a empresa estivesse em risco de perder faturamento.

Uma nova roupagem para o crediário

O mercado de BNPL trouxe uma nova roupagem para o antigo crediário, no qual a concessão e a aprovação do crédito é feita digitalmente. Para Juan Agudo, a cultura de consumo no Brasil se desenvolveu sempre com sistemas de parcelamentos.

“O lojista vive momentos desafiadores, principalmente com as condições macroeconômicas deterioradas. E na outra ponta, o consumidor brasileiro gosta e muitas vezes precisa parcelar suas compras”.

Quando, então, os bancos criaram o parcelamento sem juros no cartão de crédito, o crediário entrou em desuso. Porém, a tendência apontada pela pesquisa da GMattos é de que novas formas de pagamento ganhem espaço no mercado.

“Por muitos anos o parcelamento de 12 vezes sem juros se manteve em destaque no varejo, mas nos últimos tempos ele vem perdendo a força por conta do alto custo para o lojista. Isso abre espaço para o BNPL, que é ágil e seguro tanto para quem vende quanto para quem compra”, enfatiza Juan Agudo.