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No segundo trimestre de 2024, a Plano&Plano (PLPL3) atingiu um recorde histórico no volume de lançamentos para o mercado privado.
Na segunda-feira (15), a Plano&Plano divulgou a sua prévia operacional ao mercado.
No segundo trimestre de 2024, a empresa atingiu um recorde histórico no volume de lançamentos para o mercado privado.
De acordo com a prévia operacional, a Plano&Plano realizou 11 lançamentos no período, o que proporcionou um Valor Geral de Vendas 100% de R$ 1,064 bilhão, incluindo permuta física. Quando comparado ao mesmo período do ano anterior, houve aumento de 80,7%.
O Valor Geral de Vendas (VGV) ficou em R$ 1,043 bilhão, incremento de 77,1% na comparação com o 2T23. Já as vendas líquidas 100% no período atingiram R$ 797 milhões, valor 37,7% superior ao mesmo período do ano anterior e 34,3% maior que os R$ 594 milhões registrados no primeiro trimestre de 2024.
Quando comparado ao 1T24 (R$ 544 milhões), houve aumento de 37,1%.
Quanto ao preço médio das unidades comercializadas, o 2T24 registrou R$ 235 mil, um aumento de 8,5% em comparação ao mesmo período do ano anterior.
“Os resultados obtidos refletem bem o que planejamos para os primeiros seis meses de 2024. A Plano&Plano, mais uma vez, mostra sua resiliência e seu compromisso em se transformar todos os dias, para alcançar novos patamares de operação, com consequente ganhos de eficiência, produtividade e rentabilidade, mas, acima de tudo, continuar entregando aos nossos clientes empreendimentos de qualidade e contribuindo diariamente para a redução do déficit habitacional”, comenta Rodrigo Luna, presidente do conselho de administração da Plano&Plano.
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Sobre a Planos&Planos
Com mais de 26 anos de atuação no maior mercado brasileiro, a Planos&Planos é uma das maiores incorporadoras e construtoras do país, reconhecidos pela presença na B3 como PLPL3. A empresa construiu uma sólida reputação ao longo desses anos, realizando o sonho da casa própria para mais de 45 mil famílias.
Hoje, a Planos&Planos, acredita profundamente na força contida na união. Cultivando relações fortes e duradouras com todos os públicos, com base em valores sólidos de ética, responsabilidade e respeito.
Ações da Plano & Plano: Vale a pena comprar?
A construtora Plano & Plano (PLPL3), empresa controlada da Cyrela (CYRE3) fará lançamento de ações nesta quinta-feira (17) no segmento Novo Mercado da B3. Por conta da entrada da nova companhia, acompanhe análise do perfil e dados do novo integrante da Bolsa de Valores.
Origem e perfil da Plano & Plano
A história da empresa Plano & Plano (PLPL3) iniciou em 1997, cujo fundador foi Rodrigo Luna, hoje sócio-diretor da incorporadora. Nesse mesmo ano, Rodrigo Uhlendorff se tornou sócio da companhia.
A princípio, ela atuava como incorporadora e construtora de empreendimentos imobiliários de médio e alto padrão. Inclusive, no ano seguinte ao da fundação, a incorporadora começou a construção de 12 torres residenciais na zona norte da cidade de SP.
Anos mais tarde, em 2001, iniciava a parceria com a Caixa Econômica Federal para a modalidade de crédito associativo. Em seguida, em 2004, ela apresentou um case de sucesso com a construção do Vero City América, onde foi o primeiro caso de repasse na planta com agente financeiro privado.
Em seguida, um ponto chave aconteceu para a construtora: em 2006 a Cyrela (CYRE3) formou joint venture com a Plano & Plano (PLPL3) oferecendo expertise e suporte financeiro para melhorias na operação, completando quadro societário atual.
Dessa maneira, a participação societária é dividida em 28,57% para Rodrigo Luna, 21,43% para Rodrigo Uhlendorff e os 50% restantes para Cyrela (CYRE3).
Além disso, a ano 2009 marcou um passo importante, pois nesse ano a contrutora voltou suas operações para o Minha Casa, Minha Vida.
A partir daí, o foco foi direcionado para incorporação e construção de empreendimentos residenciais de baixa renda, segmento onde se apresenta como uma das maiores no Brasil.
Análise apresenta pontos relevantes da construtora
Segundo análise da Suno Research, os pontos a se observar são a equipe de gestão, modelo de operação, nível de ROE, endividamento e relação com o Minha Casa, Minha Vida.
Sobre o primeiro item, ela considera o time de executivos experientes, bem como bom suporte operacional e financeiro por parte da controladora Cyrela (CYRE3).
Nessa linha, o modelo permuta financeira faz a companhia operar em uma base de capital própria muito baixa, aumentado expressivamente o nível de Retorno sobre o Patrimônio (ROE – Return On Equity). No entanto, o relatório aponta expectativa que esse ROE não se mantenha, devido a competição do segmento e inflação dos insumos.
Em seguida, a dívida da Plano & Plano faz o modelo de operação ser altamente alavancado e mais arriscado considerando expectativa de que a taxa de juros não tem garantia de permanecer baixa pelos próximos anos, sendo um fator de risco.
Nesse sentido, o relatório também aponta a alta dependência das operações pelo Minha Casa, Minha Vida como um risco. De acordo com o documento, as companhias que trabalham nesse programa recebem proporcionalmente as atividades realizadas e não recebem em caso de atraso.
Aliado a isso, também existe a chance de paralisações das obras, pois a Caixa pode não ter recursos para financiamento em determinados momentos.
Ocorre que o financiamento é importante para a manutenção do capital de giro, sendo um ponto sensível da Plano & Plano (PLPL3).
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