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O IBGE inforou que a produção industrial brasileira recuou 0,6% m/m em agosto, queda em linha com a estimativa mediana do mercado e mais acentuada que nossa projeção (-0,3% m/m). Em relação a agosto de 2021, a produção subiu 2,8% a/a.
Entre as grandes categorias, a produção de “bens duráveis” liderou as altas, subindo 6,1% m/m após ter recuado 7,8% m/m em julho. A produção de “Bens de capital” também cresceu (+5,2% m/m) em agosto após queda de 3,7% na margem no mês passado. Por outro lado, “semi e não duráveis” e “bens intermediários” foram as principais quedas (-1,45% m/m e -1,43% m/m, respectivamente).
Em agosto, 17 dos 25 ramos da indústria tiveram crescimento da produção, o que resulta em uma difusão de 68%, contra 40% em julho.
Os segmentos que se destacaram mais positivamente foram “máquinas e equipamentos” (+12,4% m/m), revertendo a queda de 10,4% m/m em julho. “Veículos” também subiu (10,8% m/m), após a queda de 10,8% m/m em julho. Por outro lado, “têxteis” e “derivados do petróleo” foram as principais quedas em agosto, caindo 4,6% m/m e 4,2% m/m. Alimentos também recuaram (-2,6% m/m).
Em suma, a abertura da produção industrial de agosto dá espaço para mais otimismo que o headline. Numerosos setores se recuperaram do mau desempenho de julho e a dispersão do crescimento melhorou bastante.
Com base nas informações disponíveis (apenas soft data até agora), nossa estimativa para a produção industrial de setembro é -0,9% a/a e -1,5% m/m.
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