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Certamente não é mistério que a companhia de telefonia Oi (OIBR3) passa por um longo e conturbado plano de recuperação judicial. Entretanto, a maior pergunta que o mercado tem é: quando acaba tudo isso? E qual o desfecho?
Nesse sentido, o acordo com o fundo de private equity gerido pelo BTG Pactual (BPAC11) vem como um suspiro de alívio para investidores da companhia. Acontece que a Oi, como parte do plano de recuperação, anunciou recentemente a busca pela venda da unidade de fibra.
Esta é uma das diversas vendas de ativos promovidas pela companhia de telefonia que estão em processo ativo de conversação. Dessa vez, a Oi busca a estrutura de capital que depende do pagamento de R$ 6,5 bilhões pelo comprador.
Naturalmente, estes valores já têm destino certo, uma vez que a recuperação judicial exige da OI um caixa bem abastecido em virtude de arcar com as contas deixadas pelas gestões anteriores.
Em suma, há a ideia de controle de algo como 51% das ações ordinárias da unidade móvel. Bem como a integração de dívidas em R$ 2,4 bilhões, agregando ao ofertante 37% do capital total do ativo, enquanto 63% está para a Oi.
Visão de mercado sobre o acordo ante o plano de recuperação judicial da Oi
De acordo com a corretora Guide Investimentos, pode ser benéfico este processo entre a Oi e o fundo de private equity gerido pelo BTG Pactual. Nesse sentido, a companhia de telefonia tende a se beneficiar, já que é esperado um resultado em torno de R$ 6,5 bilhões em caixa.
Por fim, a Guide Investimentos ainda afirma que o dinheiro arrecadado tende a contribuir com o fortalecimento da posição de liquidez da empresa. Ou seja, a consequência disso está na possibilidade de melhora do enfrentamento do atual processo de recuperação judicial da Oi, segundo o analista Luis Sales.
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