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Após o anúncio de privatização, a Sabesp lidera as perdas na Ibovespa. Falta de detalhes sobre o processo de desestatização preocupa o mercado.
Após o anúncio do modelo de privatização da Sabesp pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, as ações da companhia lideraram as perdas do Ibovespa.
A falta de detalhes sobre o processo de desestatização da empresa levou a uma queda de 4,13% no valor das ações, que atingiram R$ 55,70. A queda do petróleo também afetou as ações da Petrobras, com o papel recuando 2,10% (R$ 34,08) e 1,64% (R$ 30,60).
A maior valorização do dia foi a do Iguatemi, com um aumento de 2,47% (R$ 22,42), refletindo o otimismo do mercado sobre o balanço do 2TRI.
Falta de clareza no processo de privatização da Sabesp gera queda de ações; Iguatemi apresenta maior valorização do dia
Após o anúncio surpresa da privatização da Sabesp (#SBSP3) pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, a companhia de saneamento básico viu suas ações liderarem as perdas no Ibovespa.
Segundo analistas de mercado, a ausência de detalhes sobre como será conduzido o processo de desestatização da empresa gerou incertezas, resultando numa queda de 4,13% no valor do papel, fechando o dia a R$ 55,70.
Além da Sabesp, a queda do petróleo também impactou o mercado financeiro, com as ações da Petrobras (#PETR3 e #PETR4) recuando 2,10% e 1,64% respectivamente. Isso se deveu, em parte, às declarações do presidente da companhia, Jean Paul Prates, sobre o não aumento dos preços dos combustíveis no momento atual.
Contrastando com a queda, a Iguatemi (#IGTI11) registrou a maior valorização do dia, com um aumento de 2,47% em seu valor de mercado, atingindo R$ 22,42. Este movimento positivo é reflexo do otimismo do mercado acerca do balanço do segundo trimestre do ano, que será divulgado em breve.
Outros destaques positivos do dia foram as ações da Magazine Luiza (#MGLU3) e Petz (#PETZ3), que registraram ganhos de 2,39% e 2,14%, respectivamente. Os bancos, por outro lado, apresentaram um movimento misto, com o Banco do Brasil (#BBAS3) apresentando uma das maiores baixas, e Itaú (#ITUB4) e Santander (#SANB11) registrando pequenas altas.
Dólar se valoriza no mercado brasileiro em reflexo da tendência global
Já o dólar abriu o mês de agosto com uma forte valorização frente ao real, refletindo uma tendência de alta da moeda no cenário global. Esta alta vem na sequência de divulgações de PMIs (Purchasing Managers’ Index), índices que medem a atividade econômica, decepcionantes na zona do euro e na China, em contrapartida a indicadores mais otimistas nos Estados Unidos.
Nos EUA, o relatório Jolts – que mede o número de vagas de emprego abertas no país – mostrou um mercado de trabalho ainda resiliente, o que contribuiu para fortalecer o dólar. No Brasil, a moeda americana chegou a R$ 4,80, estimulando um ajuste de posições após uma boa valorização do real no mês de julho.
Os operadores do mercado estão agora de olho na decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que será anunciada amanhã. Existe uma expectativa de que o Copom possa realizar um corte mais agressivo na taxa Selic, o que poderia impactar o fluxo de moeda estrangeira no país.
Ao final do pregão, o dólar à vista fechou com alta de 1,27%, a R$ 4,7895. O dólar futuro para setembro mostrava alta de 1,35%, a R$ 4,816. Enquanto isso, no cenário internacional, o índice DXY subia 0,36%, a 102,226 pontos. A moeda europeia caía 0,14%, a US$ 1,0982, enquanto a libra esterlina recuava 0,50%, a US$ 1,2773.
Por fim, a curva de juros futuros DI experimentou uma correção temporária, acompanhando o aumento da pressão do dólar (+1,27%), que retornou ao patamar de R$ 4,79, e o aumento das taxas dos Treasuries. No entanto, 90 minutos antes do fechamento, os juros futuros amenizaram parte de seus ganhos, sem um motivo específico para tal comportamento.
Na véspera da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), os traders mantêm uma forte aposta na redução de 0,5 pontos percentuais na taxa Selic na primeira reunião sob o comando de Galípolo, em contraponto ao consenso entre economistas que preveem uma redução menor (0,25 pontos percentuais). Também há especulações sobre um surpreendente corte de 0,75 pontos percentuais. Provavelmente, será uma reunião do Copom emocionante, potencialmente marcada por decisões divididas.
Quanto aos indicadores econômicos do dia, a produção industrial, medida pelo IBGE, surpreendeu ao aumentar 0,1% em junho em relação a maio, contrariando as expectativas médias de uma queda de 0,1%.
No encerramento do mercado, o contrato de juros futuros DI para janeiro de 2024 aumentou para 12,625% (de 12,570%); para janeiro de 2025, para 10,680% (de 10,597%); para janeiro de 2026, para 10,110% (de 10,063%); para janeiro de 2027, para 10,160% (de 10,137%); para janeiro de 2029, para 10,520% (de 10,525%); e para janeiro de 2031, para 10,740% (de 10,760%).
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