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Real deve se desvalorizar em relação ao dólar até o fim de 2023, prevê Capital Economics

Foto/Reprodução GDI
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Consultoria projeta desvalorização de 9% do real em relação ao dólar até o final de 2023, em contexto de menor propensão ao risco.

De acordo com a Capital Economics, o real brasileiro deve se desvalorizar em 9% em relação ao dólar até o final de 2023. Essa projeção é baseada em um contexto de menor propensão ao risco, que afetará as moedas emergentes. A consultoria também prevê uma desvalorização de 15% do peso mexicano e 9% do peso colombiano.

Embora as ações dos países latino-americanos tenham apresentado um desempenho superior aos seus pares nos Estados Unidos até o momento, impulsionadas pelas taxas de câmbio, a expectativa é de que esse impulso esteja chegando ao fim.

Ainda assim, a perspectiva de médio prazo para as ações da região continua favorável, especialmente quando a economia global e o apetite por retornos de risco se recuperarem.

Previsão da Capital Economics indica desvalorização do real e outras moedas latino-americanas em contexto de menor propensão ao risco.

A consultoria Capital Economics prevê uma desvalorização de 9% do real brasileiro em relação ao dólar até o final de 2023. Segundo a empresa, essa projeção é baseada em um contexto de menor propensão ao risco, que terá impacto nas moedas emergentes. Além do real, a previsão aponta uma desvalorização de 15% do peso mexicano e 9% do peso colombiano.

Até o momento, as ações dos países latino-americanos tiveram um desempenho melhor do que seus pares nos Estados Unidos, impulsionadas pelo fortalecimento das taxas de câmbio. No entanto, a Capital Economics ressalta que esse impulso está chegando ao fim.

A expectativa é de que o desempenho das ações latino-americanas seja afetado pelo cenário de médio prazo, com uma queda prevista no terceiro e quarto trimestres.

Apesar dessa perspectiva, a consultoria projeta um cenário favorável para as ações da região a longo prazo. Acredita-se que, com a recuperação da economia global e o aumento do apetite por retornos de risco, as perspectivas para as ações latino-americanas possam melhorar.