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O relatório econômico anual da Casa Branca de 2023, que conta com mais de 500 páginas, dedica um capítulo inteiro às criptomoedas. O capítulo destaca a volatilidade do mercado das criptomoedas e aponta que os investidores estão motivados principalmente pelo lucro.
O relatório ressalta que criptomoedas como o Bitcoin não podem ser consideradas dinheiro, pois não são uma unidade de conta, meio de troca e reserva de valor. Além disso, as stablecoins, que poderiam ter um papel importante nesse aspecto, também apresentam riscos significativos.
O documento ainda destaca que as agências governamentais americanas, como a SEC e a FTC, estão lutando para fiscalizar o setor das criptomoedas, que é visto como infectado de golpistas. De acordo com o relatório, as reclamações relacionadas a criptomoedas têm aumentado nos últimos anos, e a maioria delas são fraudes e golpes.
O relatório da Casa Branca aponta que as criptomoedas podem ter algumas inovações, mas os benefícios apresentados por elas podem ter menos valor do que os riscos que elas apresentam. A alavancagem excessiva fornecida pelas corretoras de criptomoedas que negociam derivativos e os riscos das finanças descentralizadas (DeFi) também são destacados como preocupações.
Por fim, a Casa Branca aponta para o FedNow e sua própria CBDC, o dólar digital, como soluções para os problemas apresentados pelas criptomoedas. A Casa Branca destaca a importância de seguir os princípios econômicos básicos para evitar calamidades financeiras e alerta para o alto gasto de energia da mineração de criptomoedas, especialmente do Bitcoin.
O relatório da Casa Branca de 2023 destaca a necessidade de regulamentação e fiscalização mais eficientes do setor das criptomoedas para proteger os investidores e o sistema financeiro como um todo.
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