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Risco Argentina cai 848 pontos sob gestão de Milei

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Risco Argentina registra queda de 848 pontos desde posse de Milei, refletindo confiança na economia do país.

Desde a posse do presidente Javier Milei, o risco Argentina caiu 848 pontos, indicando maior confiança na economia. O S&P Merval, principal índice da Bolsa de Valores, também apresentou crescimento significativo. A gestão de Milei, marcada por medidas como cortes de subsídios, reflete-se em resultados fiscais positivos, com superávit no primeiro resultado fiscal desde agosto de 2012. A queda no risco país sugere uma maior atratividade para investidores estrangeiros, destacando uma mudança de perspectiva econômica sob a nova administração.

Posse de Milei impulsiona confiança e resultados positivos na economia argentina

Desde a posse do presidente Javier Milei, a Argentina testemunhou uma queda significativa no seu risco país, com uma redução de 848 pontos. Esse índice, que reflete a confiança dos investidores na economia do país, é um indicador crucial para atrair investimentos estrangeiros. A gestão de Milei tem sido marcada por uma abordagem de choque, com cortes de subsídios e uma promessa de diminuição da máquina pública, o que parece estar gerando resultados positivos.

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Além disso, o desempenho da Bolsa de Valores da Argentina, medido pelo S&P Merval, também tem sido positivo, com um aumento de 12% desde a posse de Milei. Esse crescimento indica um aumento da confiança dos investidores no mercado financeiro argentino.

Os resultados fiscais também mostram uma melhoria sob a nova administração. No primeiro resultado fiscal do governo Milei, foi registrado um superávit de US$ 620 milhões, algo que não acontecia desde agosto de 2012. Esses números refletem uma mudança de perspectiva econômica e uma maior confiança na capacidade da Argentina de honrar seus compromissos sob a liderança de Milei.

Argentina atinge superávit com apenas 2 meses de governo Milei

Sob a liderança de Milei, o governo argentino anunciou um feito significativo em suas finanças: o primeiro superávit fiscal mensal em mais de uma década.

Esse marco foi alcançado em janeiro, com um saldo positivo de cerca de 589 milhões de dólares, resultado de medidas rigorosas de contenção de gastos. Esta conquista é notável em um país que historicamente enfrentou déficits fiscais persistentes. Milei e sua administração estão empenhados em atingir o déficit zero como prioridade máxima, buscando assim estabilizar a economia argentina. No entanto, o país enfrenta desafios consideráveis, incluindo uma alta taxa de inflação, que atingiu 20,6% em janeiro, e uma alarmante taxa de pobreza de 45%.

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Apesar desses obstáculos, Milei expressa otimismo em relação à recuperação econômica, prevendo um retorno ao crescimento em cerca de três meses. Ele atribui essa expectativa à flexibilização das restrições cambiais e ao potencial de uma economia mais aberta.

O sucesso do superávit fiscal em janeiro representa um passo positivo em direção à estabilidade econômica na Argentina, embora o país ainda enfrente desafios consideráveis em seu caminho para a prosperidade sustentável.

Milei revoga medidas burocráticas para fortelecer livre comércio

O governo argentino também anunciou a revogação de 69 regulamentações, com o objetivo de reduzir a burocracia, estimular a concorrência e facilitar o comércio entre os cidadãos. De acordo com as novas autoridades, essas regulamentações promoviam uma intervenção excessiva do Estado na economia.

Manuel Adorni, porta-voz da presidência, afirmou que essas regulamentações haviam criado obstáculos para o setor privado devido a controles e burocracias excessivas. A medida está alinhada com o projeto de lei de Bases e Pontos de Partida para a Liberdade dos Argentinos, encaminhado por Milei ao Congresso.

A Secretaria de Comércio, que anteriormente estava envolvida na luta contra a inflação que atingiu 211,4% em 2023, emitiu resoluções relacionadas a controle de preços, abastecimento e requisitos de informações. O novo governo alega que essas medidas prejudicaram a transparência e a livre concorrência no mercado.

Pablo Lavigne, secretário de Comércio, explicou que o objetivo é simplificar o comércio, reduzir a burocracia e evitar que empresas e cidadãos gastem tempo e recursos em informações desnecessárias. Algumas das regulamentações revogadas incluem a comunicação de rótulos e etiquetas para novos produtos, bem como informações detalhadas sobre preços e quantidades vendidas de produtos finais e intermediários. Segundo o novo governo, essas medidas geravam desperdício de recursos e eram usadas para pressionar as empresas.

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Além disso, foram revogadas regulamentações relacionadas a preços máximos, ao programa “Precios Cuidados” e ao programa “Precios Justos”. Este último foi encerrado em dezembro de 2023 e, segundo o novo governo, distorcia o sistema de preços, principalmente de alimentos e bebidas.

O programa que promovia o acesso a produtos regionais em grandes supermercados também foi revogado, com o objetivo de que essas políticas sejam implementadas pelos governos provinciais.

Essas revogações representam a primeira fase de revisão, com outras medidas a serem implementadas pela Secretaria de Comércio.


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