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Risco político do Brasil se aproxima de pico histórico, aponta índice

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  • O risco político no Brasil está em alta e se aproxima de níveis recordes, segundo dados do GeoQuant Political Risk Score
  • O índice revela que o país está enfrentando um aumento nas incertezas políticas
  • Dessa forma, o que pode impactar negativamente o ambiente de negócios e a confiança dos investidores

O risco político no Brasil está em alta e se aproxima de níveis recordes, segundo dados do GeoQuant Political Risk Score. O qual monitora o cenário por meio de diversas métricas. O índice revela que o país está enfrentando um aumento nas incertezas políticas. Dessa forma, o que pode impactar negativamente o ambiente de negócios e a confiança dos investidores.

A mensuração do risco político envolve uma análise abrangente de fatores que influenciam a estabilidade de um país. Entre esses fatores, estão a solidez das instituições governamentais, a capacidade de gestão do governo. Além da existência de conflitos internos, a transparência das políticas públicas e a possibilidade de mudanças súbitas nas leis e regulamentos. Esses aspectos, no entanto, são cruciais para determinar o nível de previsibilidade e segurança que o ambiente político oferece.

“Essa dinâmica impacta a precificação de ativos brasileiros”, afirma Rytenband.

Investidores e empresas

Para investidores e empresas que operam no Brasil, monitorar o risco político é essencial para evitar impactos adversos em seus investimentos e operações. Uma avaliação, contudo, precisa permite planejar com antecedência, ajustar estratégias e mitigar possíveis perdas. Além disso, essa compreensão do cenário político ajuda a identificar oportunidades em ambientes mais estáveis, onde as regras são claras e o crescimento é sustentado por políticas consistentes.

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Ferramentas como o GeoQuant Political Risk Score, que se baseia em dados de diversas fontes, como análises especializadas e reportagens, ajudam a compor uma visão detalhada da situação política de um país. Essa pontuação, portanto, reflete o grau de incerteza e risco político em uma determinada região, permitindo que tomadores de decisão se adaptem rapidamente às mudanças no cenário e tomem medidas mais informadas para proteger seus interesses.

“Índice do Medo”: VIX dispara 100% com aversão global ao risco

  • Nesta segunda-feira (5), o VIX, conhecido como o “índice do medo”, ganhou destaque ao saltar 130,99%, atingindo US$ 53,99
  • Esse aumento reflete um cenário de intensa aversão ao risco nos mercados globais
  • Nesta manhã de segunda, as bolsas europeias, no entanto, e os índices futuros de Nova York apresentam perdas significativas

Nesta segunda-feira (5), o VIX, conhecido como o “índice do medo”, ganhou destaque ao saltar 130,99%, atingindo US$ 53,99 às 9h25 (horário de Brasília). Esse aumento reflete um cenário de intensa aversão ao risco nos mercados globais.

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O VIX, cuja sigla vem de “Volatility Index” (Índice de Volatilidade), mede a expectativa do mercado para a volatilidade do S&P 500 nos próximos 30 dias, com base nos preços das opções desse índice. Desenvolvido pela Chicago Board Options Exchange (CBOE), um salto significativo no VIX geralmente indica um aumento no medo e incerteza entre os investidores.

“A semana começa com os principais mercados desabando, em meio à preocupações dos investidores de que o Fed poderia estar atrasado no apoio à economia ao não ter reduzido as taxas de juros ainda, o resultaria em uma desaceleração mais abrupta da economia global – e, todo esse movimento, naturalmente, leva a maior busca por proteção, especialmente entre os títulos dos Governos das maiores economias”, ressaltou a Ágora Investimentos.

Nesta manhã de segunda, as bolsas europeias e os índices futuros de Nova York apresentam perdas significativas. Assim, com a maioria registrando declínios superiores a 2%. O Nasdaq futuro, por exemplo, caiu mais de 6% em seu ponto mais baixo. Quase acionando, contudo, um circuit breaker, ampliando a correção técnica iniciada na sexta-feira.

Demais mercados

Nos demais mercados, o dólar avança frente à maioria das moedas, enquanto os rendimentos dos Treasuries caem mais acentuadamente devido às expectativas crescente. Estas, de que o Fed possa precisar reduzir os juros mais do que o previsto. Os contratos futuros de petróleo continuam a cair, atingindo o menor nível em sete meses, com as tensões no Oriente Médio e o selloff global influenciando o mercado. Por outro lado, os preços futuros do minério de ferro em Singapura sobem. E o yuan atinge seu nível mais forte em relação ao dólar americano desde janeiro.

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Na Ásia, os mercados fecharam em forte baixa, com o Nikkei do Japão registrando uma queda superior a 12%. Esta baixa de 12,4% no Nikkei, que terminou o dia em 31.458,42 pontos, foi o pior desempenho desde a “Segunda-feira Negra” de 1987 e a maior perda em pontos na história do índice.



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