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Saída de dólares do Brasil acelera

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Brasil registra fluxo cambial total negativo de 4,565 bilhões de dólares em setembro.

Na última quarta-feira (02), o Banco Central, informou que o Brasil registrou um fluxo cambial total negativo de 4,565 bilhões de dólares em setembro até o dia 27, em um movimento puxado tanto pela via financeira quanto pela comercial.

De acordo com informações, houve saídas líquidas de 4,034 bilhões de dólares em setembro até o dia 27. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações.

Já no canal comercial, o saldo de setembro até o dia 27 foi negativo em 530 milhões de dólares.

No acumulado do ano até 27 de setembro, o Brasil registra fluxo cambial total positivo de 6,182 bilhões de dólares.

Banco Central quer integrar IA e monetização de dados ao Pix

O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, anunciou recentemente que a instituição está avançando na integração da inteligência artificial e da monetização de dados com os blocos de inovação já existentes, como o Pix, Drex, Open Finance e a Internacionalização da moeda. Essas adições visam transformar o sistema financeiro brasileiro, oferecendo aos cidadãos maior acesso e controle sobre seus recursos financeiros e dados pessoais.

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Atualmente, o Pix, Drex, Open Finance e a Internacionalização da moeda compõem os quatro pilares fundamentais da agenda de inovação do Banco Central do Brasil (BCB). Contudo, para o futuro, os planos envolvem a expansão dessas ferramentas com a inclusão de novos blocos voltados para a inteligência artificial (IA) e a monetização de dados. Campos Neto revelou que o BCB já iniciou pesquisas com IA, destacando a inauguração do Centro de Excelência de Ciência de Dados e Inteligência Artificial (CdE IA) em 30 de agosto de 2024.

Expansão da Agenda de Inovação do BCB

Durante uma palestra no Conexão 50 – Encontro de Líderes de Franchising, promovido pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) em São Paulo, Campos Neto abordou o impacto da inflação, a política monetária e os planos futuros da agenda de inovação do BCB. Ele destacou que a integração dos novos blocos de IA e monetização de dados visa aumentar a eficiência do sistema financeiro, proporcionando uma experiência mais dinâmica e segura para os usuários.

Segundo Campos Neto, a integração da inteligência artificial e da monetização de dados ao Pix, Drex e Open Finance ainda está em fase de desenvolvimento, sem uma data específica para implementação. No entanto, a criação do CdE IA demonstra que o BCB está comprometido em avançar rapidamente com essas inovações. O centro tem como objetivo fomentar a evolução e aplicação da ciência de dados e IA dentro da instituição, alinhando-se às melhores práticas internacionais e ao Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação 2020-2025.

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Centro de Excelência em IA e suas funções

O CdE IA foi criado para atuar de forma consultiva e propositiva, com uma comunidade de práticas formada por especialistas sob a coordenação do Departamento de Tecnologia da Informação do Banco Central (Deinf). Haroldo Cruz, Chefe do Departamento de Tecnologia da Informação do BC, afirmou que o intuito é aumentar a eficiência e a produtividade dos processos internos, utilizando IA de maneira segura e governada. “Nosso intuito é aumentar a eficiência e a produtividade nos processos de negócio do BC utilizando ferramentas inovadoras, especialmente com o emprego de inteligência artificial, de forma segura e governada”, destacou Cruz.

O centro terá a responsabilidade de sugerir diretrizes de governança para o desenvolvimento e uso seguro de IA, além de propor requisitos para produtos e serviços que utilizem IA generativa. O CdE IA também deverá sugerir um programa permanente com ações de capacitação em ciência de dados e IA para os servidores do BC, garantindo que todas as áreas da instituição estejam preparadas para lidar com as novas tecnologias.

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Impacto na inovação e governança do Banco Central

Eduardo Weller, Chefe-Adjunto do Deinf, ressaltou que todas as áreas do BC estarão representadas no CdE IA, com servidores técnicos envolvidos nas atividades do centro. Isso assegura que a adoção de IA e ciência de dados seja integrada de forma abrangente e alinhada aos objetivos estratégicos da instituição. A intenção é que essas tecnologias aprimorem a capacidade analítica e preditiva do BC, tornando o sistema financeiro mais robusto e preparado para os desafios futuros.

A monetização de dados, outro bloco a ser integrado, visa transformar a maneira como as informações financeiras são geridas, oferecendo novas oportunidades de inovação e geração de valor. Ao combinar IA com monetização de dados, o BCB pretende não apenas aprimorar os serviços já existentes, como o Pix e Open Finance, mas também explorar novas fronteiras na relação entre consumidores, dados e serviços financeiros.


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