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O país acumula criação de 1.088.955 vagas em 2024 até maio, ante 874.289 no mesmo período do ano passado.
Nesta quinta-feira (27), Luiz Marinho, Ministro do Trabalho, informou que o mercado de trabalho brasileiro registrou criação líquida de 131.811 vagas com carteira assinada em maio, resultado de 2.116.326 admissões e 1.984.515 desligamentos.
De acordo com informações, o país acumula uma criação de 1.088.955 vagas em 2024 até maio, ante 874.289 no mesmo período do ano passado. A criação de vagas por setor foi a seguinte: Serviços (69.309), Indústria (18.145), Comércio (6.375), Construção (18.149), Agricultura (19.836).
O salário médio de admissão de novos empregados com carteira assinada ficou em R$ 2.132,64 em maio. Em abril, estava em R$ 2.135,94. Já o salário médio de demissão ficou em R$ 2.205,97 em maio, contra R$ 2.216,11 um mês antes.
Marinho informou que o resultado ficou abaixo do piso das projeções coletadas pelo Valor Data junto a 19 consultorias e instituições financeiras, que era de mais 164 mil postos de trabalho, com teto das estimativas em 262.957 e mediana de 200 mil empregos criados.
Senado aprova isenção de IR para até dois salários mínimos
O Senado aprovou o projeto de lei que corrige a tabela do Imposto de Renda, aumentando a isenção para quem recebe até dois salários mínimos por mês. O texto já foi aprovado pela Câmara dos Deputados e irá à sanção presidencial.
O PL 81/2024 reajusta para R$ 2.259,20 o limite de renda mensal que não precisa pagar Imposto de Renda. A lei que instituiu a nova política de valorização do salário mínimo, de 2023, autoriza um desconto sobre o imposto de 25% sobre o valor do limite de isenção, no caso, R$ 564,80, valor que somado a R$ 2.259,20 resulta em R$ 2.824, o que corresponde ao valor de dois salários mínimos.
Em seu relatório, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) disse que o objetivo da proposição é parear a incidência tributária com a política de valorização do salário mínimo e, assim, evitar sua desidratação. Segundo ele, o Poder Executivo tem apresentado várias propostas para modernizar o Imposto de Renda e torná-lo mais justo.
“Certamente várias outras propostas ainda virão. Todas caminhando na direção de, cada vez mais, colocar o rico no Imposto sobre a Renda e o pobre no orçamento, como prometeu o presidente Lula,”
Durante debate, senadores da oposição cobraram a promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de isentar do imposto de renda para pessoas com rendimentos de até R$ 5 mil.
“Se não houvesse tantos gastos, haveria a possibilidade de um ajuste melhor dessa tabela do Imposto de Renda. Existe uma promessa que não foi cumprida, e duvido que em 2025 tenhamos uma isenção da faixa salarial de R$ 5 mil para o nosso imposto de renda”, disse o senador Sérgio Moro (União Brasil-PR), destacando que votaria a favor da proposta.
O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), admitiu que o valor aprovado não é o desejável pelo governo, mas reafirmou que há intenção de ampliar a faixa de isenção. “O compromisso do presidente Lula é, até o final de seu governo, esse valor chegar até R$ 5 mil. Mas, em função de todas as necessidades de manter a responsabilidade fiscal, fizemos apenas na primeira faixa para beneficiar as pessoas mais necessitadas”, explicou.
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