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Situação fiscal do Brasil piorou, apontam economistas

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  • Economistas do mercado apontam uma deterioração na política fiscal do Brasil, conforme o Questionário Pré-Copom do Banco Central.
  • 78% dos 111 analistas consultados indicaram uma piora na situação fiscal em maio.
  • Apenas 2% dos economistas perceberam melhorias, enquanto 20% não identificaram mudanças significativas.
  • Projeções para 2024 mostram um déficit primário estimado em R$ 82,5 bilhões, superior aos R$ 76,3 bilhões projetados anteriormente.
  • A dívida bruta do governo geral (DBGG) deve alcançar 77,3% do PIB em 2024, refletindo um aumento em relação às projeções anteriores.
  • Para 2025, prevê-se um déficit primário de R$ 94,1 bilhões e uma dívida bruta equivalente a 80% do PIB.
  • No âmbito da política monetária, 20% dos economistas esperavam uma redução de 0,25 ponto percentual na taxa Selic antes da última reunião do Copom.
  • No entanto, apenas 14% acreditavam que essa redução seria efetivamente realizada, com o Copom decidindo manter a Selic em 10,5% ao ano.
  • Expectativas apontam que o Copom manterá a taxa Selic neste patamar até setembro, refletindo um ambiente de cautela diante das incertezas econômicas.
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A mais recente pesquisa do Banco Central revela que a percepção dos economistas do mercado sobre a política fiscal do Brasil deteriorou-se significativamente em maio. De acordo com o Questionário Pré-Copom (QPC), divulgado hoje, 78% dos 111 analistas consultados indicaram uma piora na situação fiscal, enquanto apenas 2% enxergaram melhorias. Cerca de 20% dos entrevistados opinaram que não houve mudanças significativas.

Em termos de projeções econômicas, o QPC mostrou que a mediana das estimativas aponta para um déficit primário de R$ 82,5 bilhões em 2024, acima dos R$ 76,3 bilhões estimados anteriormente. Quanto à dívida bruta do governo geral (DBGG), espera-se que ela alcance 77,3% do Produto Interno Bruto (PIB) no mesmo ano, refletindo um aumento em relação às projeções anteriores que indicavam estabilidade nesse indicador.

Para 2025, as previsões do QPC indicam um cenário de déficit primário de R$ 94,1 bilhões e uma dívida bruta equivalente a 80% do PIB, sinalizando uma trajetória de crescimento da dívida pública.

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Em relação à política monetária, a pesquisa revelou que uma parte significativa dos analistas espera que o Comitê de Política Monetária (Copom) mantenha a taxa Selic em 10,5% ao ano até setembro. Antes da última reunião do Copom, 20% dos economistas consultados acreditavam que o comitê deveria reduzir a Selic em 0,25 ponto percentual. No entanto, apenas 14% esperavam que essa redução fosse efetivamente realizada, o que não se concretizou com a decisão recente de manter a taxa básica de juros inalterada.

Os resultados do QPC refletem um ambiente econômico onde há preocupações crescentes com a sustentabilidade fiscal do país e uma postura cautelosa em relação à política monetária, diante de um cenário de incertezas econômicas globais e domésticas.


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