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Bolsas de NY fecham em alta, S&P500 quase atinge 5 mil pontos e Dow alcança novo recorde; Ford registra avanço com dividendos.
As bolsas de Nova York encerraram em alta moderada, impulsionadas pelo S&P500, que quase alcançou a marca histórica de 5 mil pontos, e pelo Dow Jones, que estabeleceu um novo recorde. Investidores analisaram resultados trimestrais e monitoraram o Federal Reserve. Enquanto isso, as ações da Ford subiram significativamente após a montadora anunciar um aumento nos dividendos. Os retornos dos Treasuries também registraram crescimento. O clima positivo reflete otimismo em relação à recuperação econômica e ao desempenho corporativo.
Bolsas de NY registram desempenho positivo impulsionado por expectativas econômicas e resultados corporativos
O mercado financeiro dos Estados Unidos registrou um dia positivo, com as bolsas de valores de Nova York apresentando ganhos moderados. O destaque foi para o S&P500, que chegou muito próximo da marca histórica de 5 mil pontos durante o dia, estabelecendo um novo recorde de fechamento. O Dow Jones também atingiu novos patamares, refletindo a confiança dos investidores nos fundamentos econômicos e corporativos.
Os investidores estavam atentos aos resultados da temporada de balanços das empresas, buscando avaliar o desempenho e as perspectivas para o futuro. Além disso, as declarações dos membros do Federal Reserve foram monitoradas de perto, embora houvesse um consenso geral de que o banco central dos EUA não deve alterar sua política monetária antes de maio, dadas as condições atuais da economia.
No cenário corporativo, as ações da Ford se destacaram, registrando um aumento de 6,05%. Apesar de reportar um prejuízo líquido no último trimestre, a montadora anunciou um aumento nos dividendos que será distribuído no primeiro trimestre de 2024, o que impulsionou o otimismo dos investidores em relação à empresa.
Paralelamente, os retornos dos Treasuries também registraram avanços, refletindo a pressão sobre os rendimentos dos títulos do governo dos EUA. O clima geral nos mercados financeiros refletiu um otimismo cauteloso, com os investidores esperançosos em relação à recuperação econômica e ao progresso das empresas diante do atual ambiente global.
Movimentos do Fed e questões fiscais influenciam mercado cambial
No âmbito doméstico, os dados econômicos divulgados também influenciaram o mercado cambial. O desempenho da balança comercial em janeiro, abaixo das expectativas, e o resultado do setor público em dezembro, pior que o esperado, contribuíram para a pressão sobre o câmbio. Além disso, as tensões políticas em Brasília também pesaram no cenário, com o ministro Fernando Haddad anunciando propostas a serem discutidas com o presidente Lula, relacionadas à reoneração da folha de pagamentos e benefícios previdenciários para prefeituras.
Diante desse cenário, o dólar encerrou o dia com uma alta de 0,12%, sendo cotado a R$ 4,9684 no mercado à vista. No mercado futuro, o dólar para março também registrou uma leve elevação, subindo 0,06%, a R$ 4,9765. Enquanto isso, no mercado internacional, o índice DXY recuava 0,15%, enquanto o euro e a libra registravam ganhos modestos em relação ao dólar. Os investidores seguem atentos aos desdobramentos econômicos e políticos, tanto no cenário interno quanto externo, buscando antecipar possíveis impactos sobre o mercado cambial.
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