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Trump prepara pacote de energia para impulsionar produção de petróleo e gás nos EUA

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  • O ex-presidente planeja lançar um pacote energético focado na aceleração das exportações de gás natural liquefeito (GNL) e aumento da perfuração de petróleo logo após sua posse
  • Trump planeja revogar regulamentações ambientais do governo Biden, incluindo créditos fiscais para veículos elétricos e restrições à utilização de carvão e gás natural
  • O plano inclui a aceleração de permissões de perfuração em terras federais e a reabertura de arrendamentos para perfuração na costa dos EUA
  • Trump busca aprovar o polêmico oleoduto Keystone e declarar uma emergência energética para reabastecer a Reserva Estratégica de Petróleo dos EUA

Donald Trump e sua equipe de transição preparam um pacote ambicioso de políticas energéticas, que será lançado logo após sua posse, com o objetivo de impulsionar a produção de petróleo e gás nos Estados Unidos. De acordo com fontes próximas ao plano, a proposta visa aprovar novas licenças de exportação para gás natural liquefeito (GNL) e expandir as atividades de perfuração de petróleo, tanto em terras federais quanto na costa americana. Essas ações se alinham diretamente com as promessas feitas por Trump durante sua campanha presidencial.

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O plano de energia de Trump, que tem como foco a produção de petróleo e gás, será uma das prioridades do novo governo, ao lado de questões como imigração. A intenção é divulgar as propostas logo no primeiro dia de governo, demonstrando o compromisso de Trump em transformar a energia em um pilar central de sua agenda. O pacote inclui a aceleração da emissão de permissões para novos projetos de gás e petróleo, visando aumentar a produção em uma época de crescente demanda global por energia.

Revogação de regulamentações climáticas

Entre as ações planejadas está a revogação de algumas das principais regulamentações climáticas de seu antecessor, o presidente Joe Biden. Trump buscará revogar medidas como os créditos fiscais para veículos elétricos e os padrões ambientais que exigem a eliminação gradual do uso de carvão e gás natural nas usinas de energia. Trump visa desmantelar as políticas promovidas pelo governo Biden, que busca combater as mudanças climáticas e incentivar o uso de fontes de energia mais limpas.

Uma das medidas mais imediatas seria suspender a pausa que Biden impôs sobre novas licenças de exportação de GNL, implementada durante o ano eleitoral de 2020. Trump planeja agir rapidamente para aprovar permissões pendentes e liberar novas licenças, uma estratégia para aumentar as exportações de gás natural dos Estados Unidos, especialmente para países aliados da Europa e da Ásia. Além disso, o plano inclui a aceleração da perfuração de petróleo em terras federais e a reabertura de planos de perfuração na costa dos EUA, o que inclui a venda de arrendamentos para empresas petrolíferas.

Aprovação do oleoduto Keystone XL

Outro ponto importante no pacote de Trump é a tentativa de aprovar novamente o polêmico oleoduto Keystone XL, um projeto que foi interrompido pelo governo Biden logo após sua posse, devido a preocupações ambientais. Trump pretende pressionar para retomar a construção do oleoduto, que tem como objetivo transportar petróleo bruto do Canadá para os Estados Unidos. Contudo, qualquer empresa interessada em retomar o projeto precisará reiniciar o processo, já que várias permissões e servidões foram devolvidas aos proprietários de terras.

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Embora muitos dos elementos do plano de Trump precisem passar pelo Congresso ou pelo sistema regulatório dos Estados Unidos, ele já anunciou sua intenção de declarar uma emergência energética no primeiro dia de mandato. A declaração permitiria que ele adotasse medidas de urgência e implementasse algumas mudanças sem a necessidade de passar por um processo legislativo demorado. Trump também solicitaria ao Congresso novos recursos para reabastecer a Reserva Estratégica de Petróleo (SPR), um estoque de emergência que Biden esgotou parcialmente durante a crise dos preços do petróleo, causada pela guerra da Ucrânia e pela inflação pós-pandemia.

Pressão sobre a IEA

O pacote de energia de Trump também prevê uma pressão sobre a Agência Internacional de Energia (IEA), criticada pelos republicanos devido ao seu foco na redução das emissões de carbono. Trump e seus conselheiros planejam pressionar a IEA a adotar uma postura mais favorável ao petróleo e ao gás, caso contrário, podem considerar retirar o financiamento da agência.

Com um enfoque direto na produção de petróleo e gás, Trump busca não apenas acelerar a recuperação da economia dos EUA após os desafios impostos pela pandemia, mas também reforçar o poderio energético do país no cenário global. Aliados e críticos irão observar de perto as primeiras ações de Trump em sua agenda energética, pois elas podem determinar o rumo das políticas energéticas dos EUA nas próximas décadas.

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