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A Americanas (AMER3), uma das principais varejistas do Brasil, enfrenta uma dívida de aproximadamente R$ 40 bilhões devido a um rombo contábil de R$ 20 bilhões descoberto recentemente.
A empresa afirma que as inconsistências contábeis exigirão reajustes nos lançamentos, impactando nos resultados finais divulgados nos exercícios anteriores e alterando o grau de endividamento da empresa.
A Americanas obteve uma medida de tutela de urgência cautelar para evitar o exaurimento de seus ativos por credores altamente qualificados e manter sua atividade econômica.
Um juiz deu uma prazo de 30 dias para a empresa pedir recuperação judicial.
Americanas consegue medida de tutela de urgência para evitar bloqueio de bens e adiar pagamento de dívidas
A rede varejistas também conseguiu uma medida de tutela de urgência cautelar que suspende qualquer possibilidade de bloqueio, sequestro ou penhora de bens da empresa.
Além disso, a decisão adia a obrigação da Americanas de pagar suas dívidas até que um pedido de recuperação judicial seja feito à Justiça.
O juiz Paulo Assed deu uma prazo de 30 dias para a Americanas pedir, se necessário, recuperação judicial.
Isso ocorre após a descoberta do rombo contábil de R$ 20 bilhões, que pode acarretar “no vencimento antecipado e imediato de dívidas em montante aproximado de R$ 40 bilhões.”
O juiz nomeou advogado Bruno Rezende e Escritório de Advocacia Zveiter como administradores judiciais.
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