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Pesquisa da CNI mostra que 38% da população brasileira avalia a economia como ruim ou péssima, enquanto 24% a consideram boa ou ótima.
A economia brasileira não está em seu melhor momento aos olhos de muitos cidadãos. Segundo uma pesquisa recente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 38% da população considera a situação econômica do país como ruim ou péssima. Por outro lado, 24% veem a conjuntura atual como boa ou ótima, e 36% a classificam como regular.
A pesquisa, intitulada “Retratos da Sociedade Brasileira – Economia e População”, também revelou que 53% dos brasileiros são otimistas e acreditam que a economia melhorará nos próximos seis meses. No entanto, há um ceticismo em relação ao trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Pesquisa da CNI revela percepção da população sobre a situação econômica do país
A percepção da população brasileira sobre a economia do país foi recentemente mapeada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) em sua pesquisa “Retratos da Sociedade Brasileira – Economia e População”. Os resultados mostraram que 38% dos entrevistados avaliam a situação econômica como ruim ou péssima. Em contraste, 24% consideram a situação boa ou ótima, e 36% a veem como regular.
Apesar da avaliação predominantemente negativa, há um otimismo moderado sobre o futuro. Mais da metade dos entrevistados (53%) acredita que a economia vai melhorar nos próximos seis meses. No entanto, o trabalho do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, é visto com ceticismo por uma parcela da população. Para 22%, a situação econômica tende a piorar, enquanto 21% acreditam que não haverá mudanças significativas.
Robson Braga de Andrade, presidente da CNI, comentou sobre a pesquisa, destacando a importância da percepção positiva para os próximos meses, pois influencia as decisões de consumo da população.
“A percepção mais positiva da população para os próximos seis meses é importante, pois afeta as decisões de consumo”, comentou.
A pesquisa foi realizada pelo Instituto de Pesquisa em Reputação e Imagem (IPRI) e ouviu 2.004 pessoas em todas as 27 unidades da Federação, entre os dias 14 e 19 de setembro de 2023. Esses dados fornecem uma visão valiosa sobre o sentimento do público em relação à economia, que pode influenciar as políticas governamentais e as decisões de investimento no país.
Endividamento brasileiro cresce e preocupa analistas
A dívida pública bruta brasileira está projetada para atingir 88,1% do Produto Interno Bruto (PIB) ainda em 2023. Esta porcentagem deve aumentar para 96,2% até 2028. Em comparação, o Egito lidera o ranking com um endividamento bruto de 92,7% do PIB. A Argentina, que atualmente enfrenta uma crise financeira significativa, ocupa o segundo lugar com 89,5%.
O PIB, que representa a soma total de bens e serviços produzidos no país, está previsto pelo Fundo para alcançar a marca de US$ 2 trilhões. A relação dívida/PIB é um indicador crucial utilizado pelo FMI para monitorar a capacidade de um país em cumprir seus compromissos financeiros com os credores.
O relatório também destacou que a dívida pública global está em uma trajetória ascendente, crescendo a um ritmo muito mais acelerado do que as projeções anteriores à pandemia. Em relação às contas públicas brasileiras, o FMI projeta que o governo central terminará 2023 com um déficit primário de 1,2% do PIB. Esta estimativa é mais otimista do que a previsão anterior de 2% divulgada em abril. As projeções indicam que as contas continuarão no vermelho em 2024, com um déficit de 0,2%, mas devem reverter para um superávit de 0,2% em 2025.
O documento conclui afirmando que as projeções fiscais para 2023 são reflexo da política econômica atualmente em vigor no Brasil.
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