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78% das pessoas gostariam de garantir mais utilidade às cripto

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As criptomoedas já estão inseridas no escopo dos investidores há um tempo, e agora o debate sobre como inserir a moeda digital de outras formas no cotidiano das pessoas se torna mais visível. De acordo com uma pesquisa realizada pela Foxbit Business, empresa do Grupo Foxbit, no segundo trimestre do ano, quase 80% dos 1.200 entrevistados gostariam de realizar pagamentos com criptomoedas.

Apesar do interesse, o relatório “Status do Pagamento com Criptomoedas no Brasil 2024” mostra que ainda são poucos os estabelecimentos que aceitam este método. O levantamento destaca que 78% dos participantes gostariam de garantir mais utilidade às criptomoedas, a partir do pagamento por produtos e serviços. Já os outros 22% preferem manter seus tokens como investimento somente.

No entanto, apenas 16% dos entrevistados já realizaram algum tipo de pagamento com criptomoedas, contra 84% que nunca tiveram essa experiência. O analista de conteúdo do Grupo Foxbit, Beto Fernandes, explica que o ambiente é fundamental para oferecer oportunidades aos consumidores. “Se as lojas não estão preparadas para este tipo de recebimento, é natural que os clientes fiquem cada vez mais restritos ao uso de seus tokens. Esta dinâmica não beneficia nenhum dos lados, pois reduz as chances de uma relação diferente entre empresa, cliente e finanças”.

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Preferência por Compras Online

Não à toa, 71% dos entrevistados disseram preferir realizar suas compras com criptomoedas em lojas online do que físicas.

“Não é possível cravar os motivos, mas a inferência sugere que os e-commerces não só são mais claros em sua comunicação, mas também são mais adeptos às criptomoedas. Ao mesmo tempo, as plataformas digitais, incluindo os navegadores, estão mais adaptados às conexões de diferentes carteiras do que os sistemas de pagamentos tradicionais”, explica Fernandes.

Criptomoedas Preferidas para Pagamentos

A pesquisa também perguntou quais criptomoedas os usuários mais gostariam de usar como forma de pagamento. Bitcoin (BTC) liderou com 63%, seguido por Ethereum (ETH) com 32% e Tether (USDT) com 20%. Logo atrás estão Ripple (XRP) e Solana (SOL) com 9% e 14%, respectivamente, enquanto a categoria “Outras” representou 13%.

Fernandes comenta sobre a surpresa nos resultados. “Esperar que BTC fosse a escolha como principal meio de pagamento não era o que esperávamos. A aposta estava mais para o USDT, que, esta sim, tem uma pressão menos forte para investimentos e maior para usabilidade, principalmente quando falamos de transações internacionais. Isso sugere que a premissa do BTC de dinheiro digital permanece forte, independente de outras tecnologias ou desempenho de preços”.

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Para estes resultados, a pesquisa contou com sete perguntas de múltipla escolha, disponíveis na Foxbit Exchange entre 22/05 e 04/06. No total, foram utilizadas as respostas de mais de 1.225 participantes que completaram o questionário. Formulários incompletos não foram considerados.

Brasil é destaca entre os países com maior adoção de cripto

Brasil está se destacando no cenário global da inovação tecnológica, figurando entre as dez nações com maior adoção de criptomoedas. Um estudo recente da Triple-A, uma plataforma referência em soluções de pagamento com ativos digitais, revela que o país demonstra um crescente interesse e utilização dessas moedas virtuais.

Segundo a pesquisa, a adoção de criptomoedas no Brasil é significativa, com aproximadamente 17,40% da população — cerca de 38 milhões de pessoas — utilizando essas moedas digitais para diversas finalidades, como investimentos e reserva de valor. Este número coloca o Brasil em uma posição de destaque no mercado global, mostrando que o interesse pelas criptomoedas é robusto e continua a crescer.

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Em termos de penetração do mercado, o Brasil está próximo da Argentina, que sob a gestão de Javier Milei, ocupa a quarta posição no ranking global, com 18,90% da população — ou 8,6 milhões de pessoas — utilizando ativos digitais. Esta proximidade destaca a relevância das criptomoedas na América Latina, uma região que tem mostrado um grande potencial para a adoção de novas tecnologias financeiras.


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