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Após 1T22 ruim, CSN traça plano para voltar a lucrar alto nos próximos resultados

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Após sofrer com a alta dos preços do coque e do carvão no começo do ano, a siderúrgica prioriza vendas para o mercado interno e vê espaço para realizar reajustes e repassar custos Ivan Ryngelblum.

Ações da CSN (CSNA3) acumulam uma série de quedas após os resultados do primeiro trimestre Depois das tempestades do primeiro trimestre.

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Assim, a CSN espera começar a apresentar bons resultados a partir do segundo trimestre, com o aumento do volume e a demanda aquecida. E para garantir que a companhia tenha um bom 2022 e não repita o desempenho do começo do ano, a ordem do presidente Benjamin Steinbruch é clara: a alta dos custos globais de produção será repassada em todos os segmentos produtivos nos quais a empresa atua – siderurgia, mineração e cimento.

“A alta de custos em todo mundo tem que ser repassada para não prejudicar as margens”, disse ele em teleconferência com analistas e investidores nesta quinta-feira, dia 5 de maio. “Vamos transferir os custos em todos os segmentos e continuar fazendo disso nossa principal bandeira.”

A pressão nos custos com a alta dos preços do carvão e do coque, junto às fortes chuvas nas operações em Minas Gerais e questões pontuais que prejudicaram a produção de aço, pesaram sobre as margens no primeiro trimestre. Em relação ao mesmo período de 2021, a margem Ebitda recuou 9,6 pontos percentuais, para 39,1%.

Para lidar com esta situação, a CSN planeja priorizar o mercado interno neste ano, mesmo plano estabelecido pela Usiminas, ao verem um ambiente interno positivo para reajustar os preços, com o aço se beneficiando da diminuição da importação, diante dos problemas logísticos em todo o mundo, e a volatilidade do câmbio. Em abril, a empresa realizou dois aumentos de preços no aço, um de 12,5%, que entrou em vigor logo no começo do mês, e outro de 7,5%, a partir do dia 15.

“Não estamos sentindo pressão por descontos, porque o mercado está com estoque equilibrado”, diz Luiz Fernando Martinez, diretor da área comercial e de logística. “A oferta está em bons patamares e a instabilidade do câmbio inibe a importação, o que ajuda a manter preço no mercado interno.”

A CSN projeta que as vendas de aço no Brasil devem crescer entre 2,5% e 4% nesse ano, com a empresa registrando um crescimento de 10%. Já as importações devem ter redução de 26%.

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O Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda) projeta que o setor irá fechar 2022 com um crescimento de 5% nas vendas de aço. Resultados Os contratempos operacionais enfrentados pela CSN no primeiro trimestre, acompanhados de um aumento das despesas financeiras líquidas, resultaram numa queda de 76% do lucro líquido, em base anual, para R$ 1,3 bilhão.

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A receita líquida recuou 1,2%, para R$ 11,7 bilhões, com as chuvas e a interrupção da produção de aço afetando as vendas. O Ebitda ajustado somou R$ 4,7 bilhões, queda de 19% em base anual. Para os analistas que acompanham a companhia, porém, o desempenho foi positivo quando comparado ao quarto trimestre de 2021.

O Itaú BBA destacou que o Ebitda cresceu 27% nesse intervalo, graças ao desempenho da área de mineração, cujo Ebitda aumentou 2,7 vezes em função dos maiores preços realizados.

O Bank of America também elogiou o desempenho dos negócios de mineração e destacou que o segmento de aço teve um desempenho superior ao esperado, com vendas 11% acima do projetado, fazendo com que o Ebitda da divisão fechasse 4% acima das previsões.

Apesar das análises e da perspectiva positiva traçada pelos executivos, os investidores estão castigando as ações nesta quinta-feira.

Ainda que o pregão esteja sendo prejudicado pelas decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos, com indicação de alta dos juros, os papéis da CSN estão entre as principais quedas do Ibovespa.

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