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O índice Ibovespa fechou o pregão desta terça-feira com queda de 0,50% aos 99.771,69 pontos; após oscilar entre 99.364,79 e 100.753,40 pontos.
O mercado não teve o mesmo suporte do último pregão, quando as commodities foram destaques, e operou mais próximos de seus pares na bolsa de valores americana.
O sentimento de cautela predominou em Wall Street nesta 3ªF, diante de indicadores econômicos fracos e da expectativa pela reunião do Fed amanhã. A forte queda das ações do Walmart (-7,6%), que reduziu suas projeções de lucro para o ano fiscal de 2023, devido à inflação elevada nos EUA, pressionou todo o setor varejista, contribuindo para que as bolsas em NY terminassem no vermelho.
E na B3?
Na visão empresarial, os papéis de varejistas também ficaram sob pressão e se destacaram entre as maiores perdas do Ibovespa. MGLU3 recuou 6,45%, a R$ 2,61, VIIA3 caiu 6,35%, a R$ 2,36, e AMER3 cedeu 4,88%, a R$ 14,81.
O setor de saúde também figurou na lista, com HAPV3 baixando 5,17% (R$ 5,50) e QUAL3 ficando com a maior desvalorização da sessão, de 8,10% (R$ 9,19).
Grandes bancos fecharam no terreno negativo, com exceção de BBAS3, que subiu 0,34%, a R$ 35,32. BBDC4 registrou -0,69% (R$ 17,16), ITUB4, -0,55% (R$ 23,47), BBDC3, -0,21% (R$ 14,28), e SANB11, -0,18% (R$ 27,97). Apesar da alta do minério de ferro, VALE3 teve leve queda de 0,18%, a R$ 70,36.
Na ponta positiva, a expectativa pelos resultados do 2TRI fez com que JBSS3 tivesse o melhor desempenho do pregão, avançando 2,97% (R$ 32,56).
Também figuraram entre as maiores altas PETR3 (+1,44%; R$ 33,79) e PETR4 (+1,01%; R$ 31,01), ainda que as cotações do petróleo tenham fechado em baixa, mas apoiadas na expectativa do balanço da estatal que será divulgado na 5ªF.
Outro destaque no ranking foi IRBR3, que ganhou 1,59%, a R$ 1,92.
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