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A Vivara (VIVA3) anunciou a realização de um novo acordo de acionistas. De acordo com a Companhia, 13,2% do capital será liberado para venda no mercado. Isso significa a possibilidade de maior liquidez para o papel.
Do total de capital liberado para venda, 12,25% são de Marcio Kaufman, filho do fundador da empresa, Nelson Kaufman. Enquanto isso, Marina Kaufman teve 0,75% do capital desvinculado e o CEO Paulo Kruglensky, 0,2%. Além disso, Marcio também transferiu 5% do seu capital para Nelson
O novo acordo com os acionistas pode ter sido a porta de escape para Marcio Kaufman, que já procurava meios de se desvincular da Companhia, por conta de problema de relacionamento com o seu pai.
Impactos do movimento nas ações
De acordo com a analista de varejo da XP, Danniela Eiger, o movimento poderá gerar um impacto positivo para as ações da empresa a longo prazo, uma vez que aumentará a sua liquidez.
“É um movimento que cria um overhang e pressiona o papel no curto prazo, mas que vai ser bom para a ação no longo prazo porque vai aumentar o free float e a liquidez. A baixa liquidez era um dos principais pushbacks dos investidores. Resolver isso pode ser um trigger para investidores aumentarem suas posições.”
Disse a analista
Além disso, a Vivara também criou novas regras para as ações que não fazem mais parte do acordo entre os acionistas. A partir de agora, as vendas acima de R$ 500 milhões só poderão ser realizadas por follow-on. As vendas que se mantiverem entre R$ 100 milhões e R$ 500 milhões poderão ser realizadas por meio de block trade ou um follow-o.
Além disso, a venda abaixo de R$ 100 milhões só poderá ter 15% do seu valor com liquidez diária. O novo acordo tem validade de 15 anos, mas poderá obter renovação automática por mais 10 anos ao fim do período.
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