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Em uma sessão volátil, os índices em NY voltaram a cair, refletindo a expectativa do mercado de novos apertos monetários por causa da inflação elevada e do risco de um cenário recessivo.
Apesar do clima negativo, os índices se afastaram das mínimas a partir da publicação do Livro Bege, que mostrou expansão modesta da atividade econômica nos EUA desde o último relatório. O Dow Jones caiu 0,33%, aos 30.423,81 pontos. O S&P500 recuou 0,67%, aos 3.695,16 pontos.
O Nasdaq perdeu 0,85%, aos 10.680,51 pontos. Os juros dos Treasuries dispararam aos maiores níveis desde crise de 2008: Note-10 a 4,1283% (de 4,0086%); Note-5 anos nas máximas, a 4,3550% (de 4,2305%) e T-Bond 30 anos a 4,1249% (de 4,0276%).
Por aqui, o forte desempenho das ações da Petrobras segurou o Ibovespa no terreno positivo. O índice fechou em alta de 0,46%, aos 116.274,24 pontos. O volume financeiro somou R$ 26,7 bilhões.
Em linha com a alta do petróleo, papéis de petrolíferas se destacaram entre os maiores ganhos do Ibovespa nesta 4ªF. RRRP3 liderou o ranking, com elevação de 5,96%, a R$ 44,09. Também figurou na lista PRIO3, com +3,72% (R$ 33,43), além de PETR3 (+3,71%; R$ 39,14) e PETR4 (+3,54%; R$ 35,42), cujo desempenho contribuiu para que o índice fechasse no campo positivo.
Ainda se destacou TIMS3, subindo 4,68%, a R$ 12,74, em meio a rumores de que o fundo de private equity CVC teria interesse na compra da Telecom Italia. Grandes bancos tiveram ganhos contidos: BBDC3 (+0,72%; R$ 16,70); BBDC4 (+0,45%; R$ 20,07), BBAS3 (+0,31%; R$ 41,65) e ITUB4 (+0,03%; R$ 29,60).
A exceção foi SANB11, que caiu 0,16%, a R$ 30,79. VALE3 recuou 1,18% (R$ 71,11). A maior desvalorização do dia foi de AMER3, baixando 6,81%, a R$ 16,41. Em seguida na lista negativa, QUAL3 perdeu 6,65% (R$ 7,30) e YDUQ3 cedeu 5,62% (R$ 12,60).
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