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Após uma semana com cinco altas contínuas e valorização de mais de 7%, o Ibovespa inicia a 2ªF na contramão dos mercados norte-americano e europeu.
O investidor segue atento ao noticiário eleitoral, que esquentou após o ex-deputado Roberto Jefferson jogar uma granada em policiais antes de ser levado sob custódia após um impasse de 8 horas e promessas de que desafiaria a lei. Pesquisas mais recentes apontaram para empate técnico entre os candidatos em campanha de muita desinformação e violência.
O índice paulista devolve os 119 mil pontos da abertura (119.924,17 na máxima) e cede 2,12%, na mínima de 117.385,02 pontos, sob pressão de bancos e ações ligadas a commodities, que têm o maior peso no índice. Em NY, os investidores aguardam a divulgação dos balanços de big techs nesta semana.
No Reino Unido, o PMI de outubro caiu para 42,7, o menor nível em 21 meses. O fato de ficar abaixo de 50 sinaliza contração da atividade e aumenta a aversão ao risco, em meio a temores de recessão global. Na China, o PIB subiu 3,9% no 3TRI na comparação anual, superando a previsão dos analistas.
Com o petróleo em baixa por sinais de recuo da demanda na China, Petrobras fica entre as maiores quedas: papel ON (PETR3) perde 3,06% (R$ 40,29) e PN (PETR4) -2,92% (R$ 36,62). Petrorio (PRIO3) cai 0,38% (R$ 33,72) e 3R Petroleum (RRRP3) -1,01% (R$ 45,27). O minério de ferro para janeiro (o mais líquido) subiu 0,15% em Dalian (679,50 iuanes a tonelada); em Cingapura, a commodity tinha alta de 0,06% (US$ 90,60), há pouco. Na bolsa, setor cai em bloco. Vale (VALE3) -1,66% (R$ 72,90) e CSN Mineração (CMIN3) -1,44% (R$ 3,42). Usiminas (USIM5) -1,79% (R$ 7,67); CSN (CSNA3) -4,30% (R$ 13,58); Gerdau (GGBR4) -0,93% (R$ 26,73) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) -0,86% (R$ 11,59). Bancos operam no negativo. Bradesco ON (BBDC3) cai 2,01% (R$ 17,02); Bradesco PN (BBDC4) -1,74% (R$ 20,37); BB (BBAS3) recua 4,50% (R$ 42,67); Itaú (ITUB4) perde 2,38% (R$ 30,32) e Santander (SANB11) -2,26% (R$ 30,74). Suzano (SUZB3) lidera as altas, em +3,22% (R$ 51,29), seguida por Klabin (KLBN11), que avança 2,33% (R$ 21,12). A alta de mais de 2% do dólar beneficia as empresas, que são grandes exportadoras. Na ponta oposta, IRB (IRBR3) perde 6,60% (R$ 0,99) após prejuízo líquido de R$ 164,7 milhões em agosto, ante perdas de R$ 84,8 milhões na base anual
Suzano lidera alta com recomendação do JPMorgan e alta do dólar
As ações da Suzano (#SUZB3) lideram as altas do Ibovespa nesta manhã, com ganhos de 3,26% (R$ 51,31). Analistas apontam que, além da alta do dólar, o papel é impulsionado pela elevação de recomendação, pelo JPMorgan, de neutro para overweight (equivalente a compra), com preço-alvo a R$ 67. Klabin (#KLBN11) tem a segunda maior valorização, em 2,52% (R$ 21,16).
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