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Investidores parecem ter esperado o horário de almoço para voltarem em peso para o mercado de capitais brasileiro nesta terça-feira (29).
O Ibovespa ganha força puxado pelas ações ligadas a commodities em meio ao avanço da PEC da Transição, que já conseguiu as assinaturas no Senado.
Encostado na máxima de 111. 278,78, o índice sobe 2,29% (111.275,33), sob liderança de Petrobras, Vale e siderurgia, com grande peso na carteira, que seguem os rumores de que política de covid zero na China pode chegar ao fim, impulsionando petróleo e minério. O índice testava alta na abertura.
O dólar cai forte a R$ 5,2971 (-1,29%) e é acompanhado pelos juros futuros, que cedem mais de 20 pontos, ignorando a reação da moeda no exterior, com o DXY há pouco perto da estabilidade (-0,01%, 106,666) e os rendimentos dos Treasuries passando a subir (Note de 10 anos a 3,73670%, de 3,68300%).
O investidor acompanha a tramitação da PEC na expectativa de que o valor de R$ 198 bilhões e o prazo proposto de 4 anos sejam calibrados no Congresso. Lula está em Brasília à frente das negociações e deve anunciar o ministério em breve. NY abriu sem direção única, mas há pouco perdeu o fôlego (Dow -0,09%, S&P +0,03%; Nasdaq +0,05%) em meio a ponderações sobre a política do Fed, um dia antes de ouvir Jerome Powell em semana de dados importantes, como o payroll, que podem revelar o ritmo dos juros americanos. O chamado indicador de medo VIX na passada caiu para seu nível mais baixo desde agosto e está agora a 22.39 (+0.81%)
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