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A Associação Brasileira de Investidores (Abradin), que representa os interesses dos minoritários, está pedindo à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para investigar as responsabilidades relacionadas ao buraco contábil de R$ 20 bilhões na Americanas.
A associação está trabalhando com auditores próprios e afirma ter encontrado “indícios de desvio de caixa” que teriam sido encobertos por irregularidades contábeis.
O presidente da Abradin, Marco Aurélio Valporto, afirma que a associação ainda não entrou com uma ação, pois quer esperar pelos resultados das investigações oficiais.
Ele também afirma que há evidências de que houve desvio de caixa além de erros contábeis e que a auditoria da PwC cometeu erros, embora não esteja claro se houve dolo.
B3 colabora com investigação de possível uso de informações privilegiadas com ações da Americanas
A B3, empresa responsável pela administração da bolsa de valores no Brasil, está colaborando com a CVM na investigação de possível uso de informações privilegiadas com ações da Americanas.
O presidente-executivo da B3, Gilson Finkelsztain, afirmou que a empresa está fornecendo dados para ajudar a CVM a determinar se houve insider trading.
A Americanas, que sofreu um prejuízo de R$ 20 bilhões em seu balanço financeiro, pode ser investigada pela prática de insider information, termo em inglês para a divulgação de informação privilegiada.
A CVM, responsável por fiscalizar o mercado, deve abrir um processo para apurar o vazamento de informações.
Desde que a Americanas revelou na semana passada uma “inconsistência contábil” de R$ 20 bilhões, a empresa já perdeu mais de 80% do valor de mercado na Bolsa.
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