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Nesta quarta-feira (22) acontece a tradicional e periódica reunião do comitê de política econômica do Brasil, o Copom, que define os rumos de um dos mais importantes indicadores da economia e para o mercado financeiro brasileiro: a taxa Selic.
Com os rumos atuais da economia brasileira e mundial, a grande dúvida do mercado se dá com a decisão que deve ser anunciada ao fim do pregão de hoje, com o comitê revelando as mudanças (ou a permanência) das taxas e expectativas de inflação para os próximos meses.
As taxas vão se alterar?
Assim, amplamente esperado que será mantida em 13,75% a taxa anual de juros. Mesmo sem a divulgação do novo arcabouço fiscal, o Banco Central poderá aliviar o comunicado para dar uma sinalização ao governo, que segue a ofensiva contra o presidente da autarquia, Roberto Campos Neto. O que parece ser o consenso entre especialistas do mercado.
As principais expectativas devem dicar para a ata da reunião, que irá revelar ao mercado as expectativas do banco central e sinalizar se as taxas de juros continuarão sustentando os altos 13,75%. O alto juro é uma das críticas do atual presidente Lula, que já atacou a política contracionista adotada pelo Banco Central.
Mais destaques da Super-Quarta
Além disso, em Wall Street o clima também é de expectativa, com o mercado aguardando a decisão do FED, o banco Central Americano.
Por lá, com o mercado de trabalho ainda apertado e a inflação ainda sem demonstrar sinais de que realmente está desacelerando, as apostas chegaram a ser de um aumento de 50 pontos-base para o encontro de hoje. Porém, a quebra do Silicon Valley Bank (SVB) e do Signature Bank promoveram uma potencial crise do setor bancário, que mudaram as estimativas até para uma manutenção dos juros.
Ainda assim, segundo dados do CME Group, as expectativas é que o Fed suba a taxa em 25 pb, para o intervalo entre 4,75% e 5,00%. O comunicado poderá ser importante, uma vez que boa parte do mercado acredita que já poderá existir a sinalização do fim do aperto.
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