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Dólar alcança alta devido a perspectiva de ajuste do Fed, otimismo econômico nos EUA e possibilidade de corte da Selic.
O dólar atingiu a máxima do dia após comentários feitos por Campos Neto, presidente do Banco Central, e em meio a expectativas de um novo aperto pelo Federal Reserve (Fed).
Com o crescimento do PIB e a redução do número de pedidos de seguro-desemprego nos EUA, as expectativas de aumento de juros pelo Fed em junho se fortaleceram, impulsionando o valor do dólar. Adicionalmente, a entrada da Alemanha em recessão técnica enfraqueceu o euro, enquanto no Brasil, a expectativa de um corte da Selic em agosto contribuiu para a alta da moeda americana.
Dólar atinge máxima do dia com crescimento econômico dos EUA e expectativas de corte da Selic
O dólar à vista registrou uma forte alta frente ao real nesta quinta-feira, fechando com uma valorização de 1,65%, cotado a R$ 5,0355. A moeda americana atingiu a máxima do dia durante a entrevista do presidente do Banco Central, Campos Neto, à Globonews, em que elogiou os números do IPCA-15, destacando surpresas positivas em vestuário e núcleo.
Campos Neto também celebrou a aprovação do arcabouço fiscal, mas evitou dar previsões sobre a queda da Selic. No exterior, o dólar foi impulsionado pela resiliência da economia americana, evidenciada pelo avanço do PIB e a desaceleração do número de pedidos de seguro-desemprego. Além disso, a entrada da Alemanha em recessão técnica contribuiu para o enfraquecimento do euro.
No Brasil, a expectativa de um corte da Selic a partir de agosto, tornando o “carry trade” menos atraente para o investidor estrangeiro, também contribuiu para a valorização do dólar. Às 17h02, o dólar futuro para junho registrava alta de 1,51%, cotado a R$ 5,0410.
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