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O dólar encerra maio em alta de 1,7% em meio a um clima político turbulento em Brasília e incertezas econômicas nos EUA e China.
A moeda norte-americana encerrou o mês de maio com uma alta de 1,7% no Brasil, chegando a R$ 5,12. Esta elevação foi impulsionada por um clima político tenso em Brasília, incertezas quanto à aprovação do teto da dívida nos Estados Unidos e dados fracos de atividade econômica na China.
Além disso, o descontentamento entre o governo e a Câmara dos Deputados, juntamente com o fraco desempenho do PMI na China, também contribuíram para a subida do dólar.
Incertezas em Brasília, EUA e China influenciam no desempenho da moeda no mercado brasileiro
O dólar fechou o mês de maio em alta, apontando para cima em meio a turbulências políticas locais e internacionais. No Brasil, a relação tensa entre o governo e a Câmara dos Deputados, principalmente na véspera do vencimento de importantes medidas provisórias do governo, teve um impacto significativo na valorização da moeda.
Um dos pontos de destaque foi a derrota do governo sobre o marco temporal das terras indígenas. Além disso, o Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, manifestou a insatisfação dos parlamentares com a coordenação política ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Internacionalmente, dados fracos de atividade na China e incertezas sobre a aprovação do teto da dívida nos Estados Unidos também pesaram no comportamento do dólar. O PMI da China, que não atingiu as expectativas, teve um efeito enfraquecedor sobre as commodities e afetou as moedas de países produtores.
Nos Estados Unidos, a resistência dos republicanos da Câmara à proposta de teto da dívida acrescentou mais uma camada de suspense à situação. No entanto, as declarações de Patrick Harker, do Federal Reserve de Filadélfia, sugerindo uma possível pausa no aperto monetário em junho, trouxeram algum alívio ao mercado.
A moeda norte-americana fechou o dia com alta de 0,61%, a R$ 5,0730, totalizando uma valorização de 1,72% em maio. No acumulado do ano, a moeda registra uma queda de 3,92%.
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