Continua após o anúncio
O dólar à vista cai frente ao real, influenciado pela entrada de capital estrangeiro e possibilidade de corte da Selic.
O dólar à vista registrou queda frente ao real nesta segunda-feira, sustentado pela entrada de capital estrangeiro no mercado brasileiro.
Investidores estão confiantes na expectativa de corte da taxa Selic em agosto, tornando a renda variável local mais atraente. A renda fixa também está sendo observada devido à expectativa de que o Federal Reserve (Fed) interrompa o aumento dos juros nesta semana.
Essa possibilidade não prejudica o “carry trade”, considerando o significativo diferencial de taxas entre Brasil e Estados Unidos. Declarações do presidente do Banco Central, Campos Neto, sobre a melhoria nas expectativas de inflação e o próximo ciclo da Selic, contribuíram para a queda do dólar.
A expectativa de corte da Selic e manutenção dos juros pelo Fed influenciam a queda do dólar
Nesta segunda-feira, o dólar à vista apresentou queda frente ao real, apoiado pela entrada de capital estrangeiro. Os investidores estão apostando na perspectiva de corte da taxa Selic em agosto, o que torna a renda variável local atraente.
A renda fixa não foi esquecida, com a expectativa de que o Federal Reserve (Fed), o banco central americano, pausará o aumento dos juros nesta semana, não prejudicando o “carry trade”. O diferencial de taxas ainda expressivo entre Brasil e Estados Unidos contribui para essa percepção.
Campos Neto, presidente do Banco Central, com suas declarações, reconhecendo a melhora nas expectativas de inflação, a queda dos juros futuros e emitindo sinais sobre o próximo ciclo da Selic, também ajudou a sustentar a queda do dólar. “O movimento de mercado abre espaço para política monetária à frente”, disse durante evento promovido pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV).
O dólar à vista fechou em baixa de 0,20%, a R$ 4,8665, perto da mínima do dia (R$ 4,8640). Na máxima, atingiu R$ 4,9008. Às 17h04, o dólar futuro para julho recuava 0,42%, para R$ 4,8845.
Internacionalmente, o DXY, índice que mede a força do dólar frente a uma cesta de moedas, operava de lado (0,04%), aos 103,600 pontos. O euro subia 0,11%, para US$ 1,0760. E a libra caía 0,54%, para US$ 1,2510.
Follow @oguiainvestidor
DICA: Siga o nosso canal do Telegram para receber rapidamente notícias que impactam o mercado.