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A Polícia Federal realizou uma operação que desmantelou uma pirâmide de criptomoedas que lesou investidores em R$ 1,5 milhão.
A Polícia Federal deflagrou uma operação que mirou um possível esquema de pirâmide financeira envolvendo duas pessoas no Estado de Santa Catarina. A investigação apontou que a empresa suspeita captou mais de R$ 1,5 milhão de investidores de forma fraudulenta.
A operação, denominada Kripto, resultou no cumprimento de mandados de busca e apreensão nas cidades de Araranguá e Passo de Torres. Os nomes dos suspeitos e o nome da empresa envolvida não foram divulgados.
A fraude envolveu a negociação de criptomoedas, sendo que um dos investigados teria se apropriado dos valores recebidos das vítimas. A Lei das Criptomoedas prevê pena para crimes relacionados a moedas digitais no país.
Polícia Federal desmantela esquema de pirâmide de criptomoedas que causou prejuízo de R$ 1,5 milhão
A Polícia Federal realizou uma operação visando um possível esquema de pirâmide financeira envolvendo duas pessoas no Estado de Santa Catarina. A investigação apontou que a empresa suspeita captou mais de R$ 1,5 milhão de investidores de forma fraudulenta. A operação, denominada Kripto, resultou no cumprimento de mandados de busca e apreensão nas cidades de Araranguá e Passo de Torres.
A empresa em questão não teve seu nome divulgado pela Polícia Federal durante a atual fase de investigação. Os alvos da operação foram autorizados pela 1ª Vara Federal de Florianópolis (SC). A suspeita é de que os envolvidos tenham praticado o crime de pirâmide financeira, enganando investidores e captando recursos por meio da negociação de criptomoedas.
De acordo com a Polícia Federal, os suspeitos poderão enfrentar penas de 1 a 4 anos de prisão, além do pagamento de multa, caso sejam condenados. A Lei das Criptomoedas, em vigor desde junho de 2023, prevê penalidades para aqueles que cometem crimes envolvendo moedas digitais no país.
A operação Kripto é mais um esforço para combater as fraudes no mercado de criptomoedas. No Brasil, desde junho de 2023, a Câmara dos Deputados realiza a CPI das Pirâmides Financeiras de criptomoedas, convocando empresas suspeitas de envolvimento em esquemas fraudulentos para prestar esclarecimentos em Brasília.
Relatório aponta redução expressiva de crimes com criptomoedas, exceto por crescimento nos golpes de ransomware
Um relatório divulgado pela TradingPedia revelou que os crimes envolvendo criptomoedas tiveram uma queda significativa no primeiro semestre de 2023 em comparação com o mesmo período do ano anterior.
De acordo com os dados, houve uma redução de mais de US$ 5,2 bilhões em crimes com criptomoedas. No entanto, os golpes de ransomware foram a única modalidade que apresentou crescimento, registrando um aumento de US$ 449 milhões.
O relatório destaca que os golpes em geral foram os que tiveram a maior queda no mercado, com perdas de US$ 3,24 bilhões no primeiro semestre de 2023. No mesmo período em 2022, os golpes de criptomoedas causaram prejuízos superiores a US$ 4 bilhões. Ou seja, os golpistas arrecadaram menos de US$ 800 milhões este ano.
Além dos golpes, os ataques hackers também registraram uma redução no valor roubado, com uma queda de US$ 1,12 bilhão, seguidos pelos crimes cibernéticos com uma queda de US$ 839 milhões. No entanto, os ransomwares foram a exceção, gerando um lucro de US$ 175 milhões no primeiro semestre de 2023.
O aumento dos golpes de ransomware é uma preocupação, uma vez que representa 90% do valor total roubado através desse tipo de crime em todo o ano de 2022, o que equivale a cerca de US$ 500 milhões. Os ransomwares são programas maliciosos que bloqueiam o acesso a arquivos ou sistemas de um dispositivo e exigem um resgate em criptomoedas para liberar o acesso.
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