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Dólar testa piso em R$ 4,85 em meio a expectativas pelo Fed

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Dólar cai frente a moedas de commodities enquanto investidores aguardam decisões do Fed e do Copom.

O dólar à vista demonstrou mais uma vez sua volatilidade nesta segunda-feira, registrando uma queda em relação a moedas de países produtores de commodities, como o real brasileiro. Esse movimento de queda pode ser atribuído aos estímulos econômicos anunciados pela China na semana anterior, que visam impulsionar sua economia, e também ao aumento no preço do petróleo.

No entanto, a desvalorização do dólar americano foi contida pela cautela dos investidores em relação às decisões de política monetária que seriam tomadas tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil. A expectativa do mercado era que o Federal Reserve (Fed) mantivesse as taxas de juros inalteradas, mas todos estavam atentos ao comunicado que poderia fornecer pistas sobre as futuras ações da autoridade monetária americana.

Mercado cambial reage às medidas econômicas globais enquanto aguarda decisões de juros nos EUA e Brasil

O mercado cambial experimentou mais um dia de volatilidade nesta segunda-feira, com o dólar à vista testando o piso nos R$ 4,85 em relação a moedas de países produtores de commodities, como o real brasileiro. Esse movimento de desvalorização do dólar pode ser atribuído, em parte, aos estímulos econômicos anunciados pela China na semana anterior. A China, uma das maiores consumidoras de commodities do mundo, tomou medidas para impulsionar sua economia, o que teve um impacto positivo nas moedas desses países.

Além disso, o aumento no preço do petróleo também contribuiu para a queda do dólar, uma vez que muitos países produtores de commodities dependem das exportações de petróleo para gerar receita. O dólar é frequentemente visto como uma moeda de refúgio, e seu valor pode cair quando os investidores se sentem mais confiantes em relação à economia global.

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No entanto, o movimento de baixa do dólar americano foi limitado pela cautela dos investidores em relação às próximas decisões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil. O Federal Reserve (Fed), banco central dos EUA, estava sob escrutínio, com o mercado apostando na manutenção das taxas de juros, mas atentos ao comunicado que poderia dar pistas sobre futuras ações.

No cenário brasileiro, a expectativa era de que o Comitê de Política Monetária (Copom) reduzisse a taxa Selic em 50 pontos-base, como parte dos esforços contínuos para estimular a economia local.

Além desses fatores, o euro ganhou terreno em relação ao dólar devido a rumores de que o Banco Central Europeu (BCE) estava considerando elevar as reservas compulsórias dos bancos, como uma medida adicional para conter a liquidez no mercado europeu, em resposta ao aumento da inflação.

No fechamento do mercado, o dólar à vista registrou uma queda de 0,31%, fechando em R$ 4,8561, após oscilar entre R$ 4,8418 e R$ 4,8789. O dólar futuro para outubro também apresentou recuo de 0,35%, atingindo R$ 4,8635. No cenário internacional, o índice DXY, que mede o valor do dólar em relação a uma cesta de moedas estrangeiras, caiu 0,17%, atingindo 105,146 pontos. Enquanto isso, o euro subiu 0,24%, cotado a US$ 1,0686, e a libra operou de forma estável em US$ 1,2382.

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Rumores de venda impulsionam ações da Braskem no Ibovespa

Nesta segunda-feira, as ações da Braskem (#BRKM5) se destacaram no mercado acionário brasileiro ao liderarem as maiores altas do Ibovespa, com um impressionante avanço de 5,84%, atingindo o valor de R$ 23,21 por ação. Esse movimento foi impulsionado por rumores e expectativas de que a Petrobras estaria inclinada a aceitar uma oferta de compra pela empresa petroquímica, vinda da Adnoc/Apollo, conforme notícias divulgadas pela imprensa.

Outras ações que figuraram nas primeiras posições do ranking positivo incluíram a YDUQ (#YDUQ3), com um ganho de 4,74% e atingindo R$ 21,21 por ação, além da BRFS (#BRFS3), que registrou um aumento de 4,35%, cotada a R$ 9,35.

No entanto, o cenário não foi igualmente positivo para todas as empresas listadas no Ibovespa. A Vamos (#VAMO3) teve o desempenho mais fraco do índice, com uma queda de 5,66%, chegando a R$ 10,00 por ação. Vale mencionar que a Vamos começou a ser negociada no Ibovespa recentemente, no dia 4 de setembro, e desde então tem enfrentado dificuldades. A ação recebeu uma recomendação neutra por parte do Bank of America (BofA).

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Entre as maiores baixas do índice estavam as ações da TOTS (#TOTS3), que caíram 4,10%, a R$ 28,29, e da VIAA (#VIAA3), com uma queda de 3,95%, cotada a R$ 0,73.

No setor bancário, os principais bancos encerraram o dia com resultados mistos, com destaque para o desempenho positivo das ações do Santander (#SANB11) e do Banco do Brasil (#BBAS3).

No cenário das commodities, a Vale (#VALE3) cedeu 1,18% devido à queda no preço do minério de ferro. Por outro lado, as ações da Petrobras (#PETR3 e #PETR4) registraram ganhos modestos, com alta de 1,25% e 0,71%, respectivamente.


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