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A suspensão temporária da exportação de diesel da Rússia para o Brasil pode afetar a oferta de gasolina e diesel no país, gerando efeitos nos preços, incluindo a importação brasileira.
De acordo com Helmuth Hofstatter, CEO da Logcomex, empresa que oferece tecnologia para o comércio exterior por meio de uma plataforma completa end-to-end, ajudando gestores a planejar, monitorar e automatizar o seu supply chain, a Rússia responde por 74% do diesel importado no país e os cortes anunciados podem aumentar a defasagem entre os preços que a Petrobras pratica e o Preço de Paridade Internacional (PPI).
“Com a suspensão da Rússia, os países dos quais o Brasil mais importa e podem ser alvo para importação são Estados Unidos e Emirados Árabes Unidos. No entanto, o valor do produto pode ser maior e impactar a nossa economia”, explica.
Segundo Hofstatter, a maior parte das importações de diesel no Brasil passaram a vir da Rússia e, com o aumento da demanda, o país percebeu que poderia subir o preço do combustível, restringindo a oferta temporariamente. “Não acredito que deve haver desabastecimento, mas pode haver um aumento”, afirma.
No ranking de importação da Rússia por estado, de janeiro a agosto, o Paraná está em primeiro lugar, com US$ 732.119.561; seguido pelo Amapá, com US$ 391.256.752; e São Paulo, com US$365.318.358. Os dados são da Logcomex.
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