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Dólar recua após alívio em Israel e novas injeções de liquidez da China; mercado atento às palavras do Fed.
Nesta segunda-feira, o mercado de câmbio viu o dólar registrar uma queda significativa, revertendo parte dos ganhos recentes.
Essa mudança de cenário foi impulsionada pela redução das posições defensivas dos investidores em relação à moeda norte-americana. A expectativa de agravamento dos conflitos em Israel durante o fim de semana não se concretizou, aliviando as tensões e incentivando a busca por ativos de maior risco.
Além disso, o Banco Popular da China (PBoC) injetou liquidez adicional no mercado chinês, o que beneficiou as moedas de países produtores de commodities, incluindo o real brasileiro. Essa medida do PBoC trouxe otimismo aos mercados globais.
Investidores abandonam posições defensivas e dólar recua frente a alívio em Israel e novas injeções de liquidez
Nesta segunda-feira, o mercado cambial testemunhou uma reviravolta significativa, com o dólar dos Estados Unidos registrando uma queda notável em relação a outras moedas globais. Essa mudança de tendência foi impulsionada por uma série de fatores que trouxeram alívio aos investidores.
Uma das principais razões para a queda do dólar foi a ausência de um agravamento nos conflitos em Israel durante o fim de semana. As tensões na região haviam levado investidores a adotar posições defensivas na moeda americana, temendo a volatilidade nos mercados. No entanto, a calma relativa no Oriente Médio fez com que os investidores relaxassem essas posições, levando a uma venda do dólar.
Além disso, o Banco Popular da China (PBoC) anunciou uma nova injeção de liquidez no mercado chinês, o que teve um impacto positivo nas moedas de países produtores de commodities, incluindo o real brasileiro. Isso gerou um clima mais otimista nos mercados internacionais e incentivou os investidores a buscar ativos de maior risco.
As declarações do presidente do Federal Reserve da Filadélfia, Patrick Harker, também tiveram influência no comportamento do dólar. Harker indicou a possibilidade de manter as taxas de juros inalteradas em novembro, mas não descartou um aumento em dezembro caso a inflação nos Estados Unidos volte a acelerar. Essa perspectiva levou a uma pressão de venda sobre o dólar.
No fechamento do pregão, o dólar à vista registrou uma queda de 1,01%, encerrando a R$ 5,0372, próximo à mínima do dia em R$ 5,0342. Enquanto isso, o dólar futuro para novembro apresentou uma queda de 0,92%, atingindo R$ 5,0500. Nos mercados internacionais, o índice DXY recuou 0,43%, marcando 106,191 pontos. O euro teve um aumento de 0,50%, chegando a US$ 1,0559, e a libra esterlina ganhou 0,59%, atingindo US$ 1,2214.
Mercados internacionais reagem a declarações do Fed e estabilidade geopolítica
Nesta segunda-feira, os mercados financeiros de Nova York encerraram o dia em alta, impulsionados por dois fatores principais: as declarações otimistas do presidente do Federal Reserve da Filadélfia, Patrick Harker, e a manutenção da estabilidade no Oriente Médio, particularmente entre Israel e o grupo Hamas.
Harker indicou que o Banco Central americano pode optar por manter as taxas de juros inalteradas em novembro, considerando o cenário de desinflação em andamento nos Estados Unidos. Essa notícia foi bem recebida pelos investidores, que veem a manutenção dos juros como um sinal de estabilidade econômica.
Além disso, a região do Oriente Médio viu um fim de semana relativamente calmo em termos de conflitos, especialmente no que diz respeito à relação entre Israel e o Hamas. Essa estabilidade geopolítica contribuiu para a confiança dos investidores nos mercados globais.
No fechamento do pregão, o índice Dow Jones subiu 0,93%, atingindo os 33.984,54 pontos, enquanto o S&P500 teve um ganho de 1,06%, chegando a 4.373,63 pontos. O Nasdaq avançou 1,20%, fechando o dia com 13.567,98 pontos. Os investidores também acompanharam os movimentos dos Treasuries, com os juros dos T-bonds de 30 anos subindo para 4,862%.
No cenário nacional, o Ibovespa seguiu a tendência positiva dos mercados internacionais, impulsionado pelo desempenho de empresas do setor de mineração e metalurgia, com destaque para a Vale. Além disso, a atenção dos investidores esteve voltada para a projeção do Focus de que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deverá ficar dentro do limite da meta estabelecida para este ano.
O índice fechou com alta de 0,67%, aos 116.533,85 pontos. O volume financeiro somou R$ 17 bilhões, bem abaixo da média diária de setembro, que ficou em R$ 23,321 bilhões.
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