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As ações de bancos irão disparar em 2024?

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O ano de 2024 começa com uma perspectiva promissora para os bancos brasileiros, segundo o Goldman Sachs. Este otimismo se baseia em tendências operacionais saudáveis e avaliações atrativas no setor. De acordo com o banco, o Brasil está emergindo de um ciclo de crédito favorável, aliado a taxas de juros mais baixas, o que deve impulsionar significativamente o crescimento dos empréstimos.

Nesse contexto, o Goldman Sachs ajustou suas recomendações para as ações de algumas das principais instituições financeiras do país. A Itaúsa (ITSA4), por exemplo, teve sua recomendação elevada de neutra para compra. Essa mudança se deve, em grande parte, à sua exposição ao Itaú (ITUB4), que também recebeu classificação de compra, oferecendo ações a um preço mais acessível. Em contrapartida, o Bradesco (BBDC4) teve sua recomendação rebaixada de neutro para venda, uma vez que problemas estruturais podem restringir sua capacidade de recuperar a lucratividade.

Além disso, o Goldman Sachs mantém uma visão positiva sobre o Banco do Brasil (BBAS3) e o Itaú, prevendo um potencial de valorização de 17% e 16%, respectivamente. Por outro lado, a recomendação para as ações do Santander Brasil (SANB11) permanece como venda.

No México, a expectativa do Goldman Sachs é ainda mais otimista. Prevê-se que os bancos mexicanos apresentem o crescimento de empréstimos mais forte da região, beneficiando-se de um ciclo de crédito positivo, uma economia macroeconômica estável e vantagens do near-shoring. Entre os bancos mexicanos, Banorte se destaca com uma classificação de compra e um potencial de valorização de 29%, seguido por Gentera e Inbursa, ambos com potencial de valorização de 17%.

A análise do Goldman Sachs vai além e aborda dez temas-chave que devem influenciar o setor financeiro em 2024. Estes incluem um ambiente de taxas de juros mais baixas, com a maioria dos Bancos Centrais propensos a reduzir as taxas este ano, favorecendo o crescimento do empréstimo. No Brasil, espera-se que o ciclo de crédito melhore, enquanto no México, deve permanecer benigno, com principais riscos situados na Colômbia e no Peru. Outros temas relevantes incluem o ambiente regulatório no Brasil, as eleições e o near-shoring no México, mudanças no balanço patrimonial no Chile, riscos associados ao El Niño, a continuação da disrupção digital, o foco na eficiência operacional e avaliações atrativas no Brasil e no México.

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Essa análise detalhada do Goldman Sachs sugere um ano promissor para o setor bancário no Brasil e no México, com várias oportunidades para investidores e instituições financeiras. A estrutura macroeconômica e regulatória, juntamente com o potencial de inovação e eficiência, posicionam esses mercados como centrais no cenário financeiro latino-americano em 2024.

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