Continua após o anúncio
Apesar da ausência de desenvolvimentos significativos no contexto macroeconômico nacional e da declaração do presidente do banco central dos Estados Unidos descartando a possibilidade iminente de redução nas taxas de juros, o Ibovespa apresentou uma recuperação em resposta à queda de 4,79% em janeiro.
Contudo, nos dois últimos dias de pregão do mês seguinte, eventos internacionais e a controvérsia em torno dos dividendos da Petrobras atenuaram esses ganhos.
Em última análise, o principal índice acionário encerrou fevereiro com um aumento de apenas 0,97%, uma variação que não se destaca de forma memorável. Confira as 10 melhores performances na bolsa brasileira no mês de fevereiro:
Índice de conteúdo
1. Petz (PETZ3)
Após figurar entre as maiores quedas em janeiro, as ações da Petz não apenas se recuperaram, mas também lideraram as altas do Ibovespa, registrando um avanço impressionante de 27,13%.
2. Usiminas (USIM5)
O desempenho positivo da Usiminas, com um ganho mensal de 20,46%, não se limita apenas à divulgação do balanço do quarto trimestre. Embora a empresa tenha apresentado alguns sinais positivos, como a significativa redução nos custos de produção, os resultados ainda estão aquém do ideal.
3. Alpargatas (ALPA4)
O mês de fevereiro trouxe a divulgação dos resultados para a Alpargatas, proprietária das Havaianas. Apesar de os analistas considerarem o balanço ruim, alguns indícios de melhoria operacional no médio prazo ajudaram a sustentar um aumento de 18,53%.
4. Carrefour (CRFB3)
Apesar dos relatórios financeiros indicarem prejuízo no último trimestre e ao longo de 2023, influenciados por eventos não recorrentes, os pontos positivos superaram os negativos para o Carrefour. A ação teve um aumento de 16,14% em fevereiro.
5. Braskem (BRKM5)
O avanço de 18,14% na Braskem reflete sessões de mercado bastante voláteis. A notícia de que a Saudi Basic Industries Corp (Sabic), parte do grupo Saudi Aramco, expressou interesse em fazer uma oferta individual pela Braskem animou os investidores.
6. WEG (WEGE3)
Os resultados surpreendentes da Weg, especialmente no quarto trimestre, destacam a habilidade da empresa em gerir sua capacidade ociosa de forma eficaz em comparação com seus concorrentes. Esse desempenho contribuiu para a alta das ações.
7. CVC (CVCB3)
O recente corte na taxa Selic e a inflação abaixo do esperado beneficiaram as ações de empresas sensíveis a juros, como a CVC. A perspectiva positiva é favorável para empresas com um volume significativo de dívida e dependência do consumo doméstico.
8. Suzano (SUZB3)
O anúncio de uma nova rodada de aumento de preços da celulose de eucalipto para pedidos de março foi bem recebido pelos analistas. A recuperação gradual dos preços ocorre após uma queda acentuada em 2023, resultando em uma perspectiva otimista para a maior produtora de celulose do mundo.
9. EZTec (EZTC3)
Embora a EZTec ainda não tenha divulgado os resultados do 4° trimestre de 2023, o mercado é otimista quanto ao setor imobiliário devido o ciclo de redução das taxas de juros. Além disso, a situação favorável é reforçada pela desaceleração nas vendas do maior mercado imobiliário global, a China. Como principal produtor mundial de aço, a nação asiática está aumentando as exportações do excedente dessa matéria-prima a preços atrativos para os importadores.
10. Grupo Casas Bahia (BHIA3)
Os papéis do Grupo Casas Bahia apresentaram uma valorização de 14,58%, refletindo as condições mais favoráveis das taxas de juros e uma recuperação no nível de consumo.
Follow @oguiainvestidor
DICA: Siga o nosso canal do Telegram para receber rapidamente notícias que impactam o mercado.