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A maior companhia do setor de energia elétrica da América Latina, a Eletrobrás (ELET3), apresentou um lucro líquido de R$ 4,6 milhões no segundo trimestre de 2020.
O montante representa uma diminuição de 17% em relação aos R$ 5.561 milhões alcançados no segundo trimestre de 2019.
Segundo o release divulgado pela companhia, a empresa foi impactada pelo efeito das revisões tarifárias das concessões de transmissão prorrogadas nos termos da Lei 12.783/2013.
A receita operacional líquida alcançou o valor de R$ 11.098 milhões no segundo trimestre de 2020. O valor apresentou um crescimento de 68% em relação ao R$ 6,6 milhões alcançados no mesmo período do ano passado.
Ademais, a Receita Operacional Líquida recorrente teve uma redução de 13% por meio do valor de R$ 5.564 milhões mantido no segundo trimestre.
O Ebitda recorrente ficou no montante de R$ 2.996 milhões, o que significou a diminuição de 19% em relação ao mesmo período em 2019.
Privatização da Eletrobrás
O presidente da Eletrobrás (ELET3), Wilson Ferreira, anunciou que a saída do secretário especial de Desestatização, Salim Matttar, não irá impactar na capitalização da companhia em 2021.
Salim Mattar estava responsável pelo processo de privatização do setor. Segundo rumores, o ex-secretário afirmou que o governo não apresenta interesse nas privatizações.
Segundo Wilson Ferreira, a saída de Salim não surtirá efeito nas operações da companhia. O atraso da operação ocorreu devido os impactos da pandemia, situação que é prioridade na agenda do Congresso Nacional, conforme relatado pelo presidente da Eletrobrás.
Para dar andamento a operação, será necessária a aprovação do Congresso, além do acerto de questões relacionadas a negociação.
Por fim, um dos pontos em destaque é a Amazônia, justamente após o Nordeste ganhar uma compensação com a exigência que os investimentos continuem a ser feitos no rio São Francisco.
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