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O segundo maior provedor regional de fibra óptica do Brasil, a Unifique, está próximo de fazer seu IPO, onde pode levantar algo perto de R$ 1 bilhão para financiar seus planos de expansão. Hoje a companhia opera em 143 cidade e atende 350 mil clientes do Sul do Brasil.
Dessa forma, conclui a tendência de busca das operadoras regionais em se capitalizar para competir com as grandes operadoras que tentam invadir seu mercado. O CEO da Vivo, Christian Gebara, falou num evento da XP que o “jogo mudou” em relação à competição com os provedores regionais. De acordo com ele, a Vivo começa a oferecer fibra óptica a cidades de 100 mil habitantes. Além disso, vemos a Oi (OIBR3) se preparando para adentrar o mercado.
Para o CEO da Unifique, Fabiano Busnardo, as teles tem “DNA monopolista”. Contudo, que sua companhia é mais competitiva justamente nos planos mais caros. Além disso, afirma que sua aposta está no atendimento rápido e mais próximo do cliente.
Os números da Unifique
Podemos destacar ainda toda a rede de nova geração da companhia, enquanto as das telecoms ainda são de cobre. Hoje há 32 milhões de clientes de banda larga no Brasil, sendo que metade é atendido por fios de cobre. Dessa forma, a superioridade tecnológica da Unifique se converte em eficiência. Enquanto a companhia possui uma margem EBITDA histórica de 55%, Vivo (VIVT3), Claro e Tim (TIMP3) mantêm margens em 40%.
Além disso, é óbvio que por ter margens altas e otimizar sua rede, seu retorno sobre o capital investido, ou ROIC, é consideravelmente mais alto do que das teles. Isto é, enquanto o seu é de 25,5%, o da Tim é de 13%, da Vivo de 8% e da Oi é negativo.
Por fim, vale destacar que nos últimos 3 anos o faturamento da Unifique cresceu a uma taxa média de 65% ao ano. Portanto, nos 12 meses findos em março, chegou a R$ 300 milhões.
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