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- Com as movimentações do FED, o dólar vai voltar a ganhar força no mercado internacional;
- É o que alerta o economista-chefe do Citibank, que alerta que esta alta irá aumentar a inflação de países emergentes.
A explosão da inflação ao redor do globo tirou os grandes bancos centrais da Zona de conforto, e a situação não foi diferente para o FED, o BC dos Estados Unidos.
No entanto, com a inflação americana recebendo os devidos “remédios” do FED, o temor da inflação é repassado para as demais economias emergentes.
O economista-chefe para mercados emergentes do Citibank, David Lubin, fez este alerta na mais recente análise da instituição, e lembra que o fortalecimento do dólar afeta diretamente moedas mais fracas.
“A ação do Fed tentando resolver o problema da inflação americana pode intensificar a inflação dos países em desenvolvimento, por causa do efeito cambial”, diz Lubin
Dólar vai seguir subindo?
A moeda abriu 2022 negociado a cerca de R$ 5,57, chegou a bater quase R$ 4,60 em abril e fechou o primeiro semestre do ano a R$ 5,23, com queda acumulada ainda de 6,1% no semestre, ainda que com uma alta mensal de 10% em junho. Quando o assunto é a dinâmica entre a moeda americana e o real, os seis meses passados não foram nada monótonos – e os que faltam vir, provavelmente, também não serão.
Commodities, Federal Reserve e risco fiscal foram variáveis cruciais para a performance do câmbio até então. E o esperado é que isso não mude tanto nos próximos seis meses.
As expectativas gerais podem afetar os rumos da moeda a qualquer momento, mas o grande ponto seguirá sendo se o Banco Central Americano (FED) vai conseguir ou não manter a inflação sobre controle.
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