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Para especialistas, processo de recuperação econômica pode ser comprometido pelo cenário que se criou após os ataques terroristas em Brasília
Os ataques terroristas de domingo (8) geraram danos incalculáveis e de toda ordem ao Brasil — mas serão capazes também de desestabilizar a economia?
Para o advogado e doutorando em Direito Constitucional Acacio Miranda, “obviamente sim”. “Há nítida instabilidade política e institucional no Brasil — e essa circunstância leva à instabilidade econômica, às relações entre Poderes, às relações internacionais e aos índices decorrentes”, pondera.
Para o advogado e economista Alessandro Azzoni, porém, “mesmo com os ataques, o mercado brasileiro ainda é atrativo pelo lucro das empresas na Bolsa, mas o risco político existe”.
“Os investidores internacionais estão de olho nos posicionamentos sobre os ataques, mas o apoio de governantes — como Joe Biden, dos EUA, e Emmanuel Macron, da França — ao presidente Lula pode ajudar a acalmar os mais afoitos”, opina. Ele concorda, porém, que os ataques terroristas e seus efeitos “infelizmente colocam o processo de recuperação econômica — em que buscamos a geração de empregos e o desenvolvimento econômico — em xeque”.
Acacio Miranda: advogado, doutorando em Direito Constitucional pelo IDP/DF. Mestre em Direito Penal Internacional pela Universidade de Granada, Espanha.
Alessandro Azzoni: advogado e economista. Conselheiro Deliberativo da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).
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