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A Argentina enfrenta uma recessão e tenta se recuperar de uma turbulência econômica que assola o país deste 2018. Um dos principais problemas enfrentados por nossos hermanos é a perda do poder de compra devido à grande desvalorização do peso.
Em 2018, quase todas as moedas de países emergentes sofrerem uma desvalorização cambial, principalmente devido ao aumento das taxas de juros pelo FED. Dessa forma, muitos investidores removeram seu capital dessas economias emergentes e levaram para os EUA.
Para tentar controlar essa perda de capital estrangeiro e tentar frear a aceleração exponencial da inflação, a Argentina elevou suas taxas de juros. Entretanto, isso não foi suficiente para reverter tais problemas.
Índice de conteúdo
Congelamento de preços
O governo da Argentina, no inicio desse ano lançou um novo programa de congelamento de preços, chamado de Preços Cuidados. O objetivo é garantir que, mesmo com a inflação crescente, os cidadãos argentinos possam fazer suas devidas compras nos supermercados.
Entretanto, para muitos economistas essa não é a melhor solução. Isso porque, pode ocasionar em excesso de demanda em relação a oferta, ocasionando, ainda, desabastecimento.
A falta de papel moeda
Em julho desse ano foi noticiado que as duas fábricas de pesos produziam papel moeda 24 horas por dia, e ainda sim não conseguia suprir a sua falta.
Atualmente a cédula com maior valor de face é de 1000 pesos, e alguns banqueiros, como Jorge Brito, presidente do Banco Macro, exigem notas de valor mais elevado. De acordo com ele, uma nova de nota de 5000 pesos é o mínimo para aliviar a escassez do papel moeda.
Taxação de grandes fortunas
No final de agosto desse ano, o governo da Argentina enviou um projeto de lei com o intuito de taxar grandes fortunas. O objetivo seria arrecadar 300 bilhões de pesos (equivalente a R$ 21 bilhões) por meio de uma única taxação, sobre 12 mil argentinos, com patrimônio superior a 200 milhões de pesos.
Desemprego e pobreza
Economistas preveem que a taxa de desemprego na Argentina pode chegar a 14,5%, e que o PIB pode chegar a cair 16,5%. Caso a previsão se confirme, infelizmente cerca de 57% da população pode entrar na linha de pobreza.
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