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A espera de uma queda na Selic, mercados operam em cautela nesta 4ª

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Os negócios na Bolsa de Valores estão sendo marcados por um movimento de cautela global nesta quarta-feira, após a surpreendente decisão da Fitch de rebaixar a nota de crédito dos Estados Unidos. Esse cenário de incertezas se reflete no comportamento do Ibovespa, que opera em queda de 0,56%, aos 120.569,39 pontos. A sessão apresenta uma agenda mais esvaziada, com os investidores aguardando a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que deve trazer o primeiro corte da taxa básica de juros (Selic) desde agosto de 2020.

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A expectativa é de que o Copom anuncie um corte na Selic, mas ainda há dúvidas sobre a magnitude dessa redução. Enquanto o governo defende um corte de 50 pontos-base (pb), algumas análises apontam para um corte de 25 pb. A redução da taxa é considerada em função das condições econômicas atuais, buscando estimular a atividade econômica em meio à recuperação pós-pandemia.

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No cenário internacional, os principais índices em Nova York também repercutem a decisão da Fitch e, além disso, o relatório de empregos da ADP, que mostrou um acréscimo de 324 mil vagas, superando as expectativas de 183 mil. Esses indicadores demonstram a resiliência do mercado de trabalho nos Estados Unidos, mas ainda geram cautela nos investidores diante das incertezas globais. O Dow Jones cai 0,35%, o S&P registra queda de 0,73% e o Nasdaq apresenta desvalorização de 1,26%.

Na Bolsa de Valores brasileira, o setor bancário e de commodities estão operando em queda. As ações dos bancos apresentam variações negativas, com destaque para o Bradesco ON (-0,14%), Bradesco PN (estável), BB (+0,21%), Itaú (-0,63%) e Santander (-0,35%). Já as ações das empresas do setor de commodities também estão em baixa, incluindo Petrobras ON (-1,17%), Petrobras PN (-1,37%), Vale (-1,07%), CSN Mineração (-1,82%), CSN (-2,12%), Gerdau (-1,47%) e Metalúrgica Gerdau (-1,67%).

Entre os destaques positivos do dia está a Eztec, cujas ações (EZTC3) estão entre as maiores altas do Ibovespa. A expectativa de queda nos juros favorece a busca por esses papéis, visto que a redução da taxa básica de juros tende a tornar investimentos de renda fixa menos atrativos, direcionando os investidores para o mercado de ações. Além disso, analistas apontam que a Eztec tem espaço para valorização, considerando seu valuation e análise técnica. A ação da empresa ainda está distante da máxima histórica atingida antes da pandemia. No momento, a ação da Eztec apresenta alta de 1,27% (R$ 22,32).

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EmpresasPreço Atual (R$)Maior alta (R$)Maior baixa (R$)Preço de aberturaVariação desde abertura (%)
PETR333,6533,9733,3633,88-0,68%
PRIO345,8145,9545,4245,89-0,17%
RRRP335,0135,1934,62350,03%
ITUB428,528,7328,4628,69-0,66%
SANB1128,4728,6528,4528,52-0,18%
BBDC416,5816,6816,516,50,48%
AMER31,121,151,121,13-0,88%
VIIA32,082,112,072,11-1,42%
MGLU33,413,443,393,43-0,58%
BBAS347,3747,5847,147,260,23%
CPLE68,498,498,388,430,71%
AMBP321,2721,420,9121,250,09%
OIBR31,041,041,021,030,97%
ITUB428,528,7328,4628,69-0,66%

Setores relacionados ao mercado imobiliário também têm movimentação diversa. Além da Eztec, outras empresas como Cyrela (+0,47%), Cury (+1,30%) e Direcional Engenharia (+0,84%) estão em alta, enquanto MRV&CO (-0,79%), Even (+4,35%) e Gafisa (-0,96%) apresentam variações negativas.

Em resumo, a cautela global e a expectativa pela decisão do Copom sobre a Selic têm influenciado os negócios na Bolsa de Valores nesta quarta-feira. A reação dos investidores diante da decisão da Fitch e do cenário econômico internacional reflete-se nos principais índices do Brasil e de Nova York. Os setores bancário e de commodities apresentam movimentos de queda, enquanto o mercado imobiliário mostra variações diversas. A Eztec se destaca entre as maiores altas do Ibovespa, impulsionada pela expectativa de queda dos juros e seu potencial de valorização. Ainda assim, a cautela predomina no mercado, e os investidores aguardam atentos às próximas movimentações econômicas e políticas.

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