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- A Vibra (VBBR3) acaba de anunciar a aquisição de 50% da ZEG Biogás, que produz alternativas ao gás natural e outros combustíveis fósseis, por R$ 159,5 milhões;
- O acordo prevê um aporte adicional de R$ 412 milhões.
A Vibra segue rompendo seus laços com o Petróleo e apostando em energias alternativas após sua “separação” da Petrobras e o abandono da marca BR Distribuidora.
A companhia vem adotando uma forte agenda para se tornar cada vez menos influenciada pela commodity e gerir mais fontes de energias renováveis, e parece não poupar recursos para tal.
Afinal, a empresa está avançando mais um passo nesse percurso ao adicionar um novo componente a essa estratégia.
Desse modo, o grupo acaba de anunciar que fechou um acordo para a compra de 50% do capital social da ZEG Biogás, companhia que desenvolve alternativas ao uso do gás natural convencional e de outros combustíveis fósseis, como óleo diesel e GLP.
Pelos termos do acordo, a Vibra fará um aporte primário de R$ 30 milhões no fechamento da operação, além de uma parcela secundária de R$ 129,5 milhões. O grupo também negociou opções de compras futuras, a valor de mercado, que envolvem alternativas para assumir 70% ou 100% das ações.
A transação envolve ainda o compromisso da Vibra de investir R$ 412 milhões na ZEG nos próximos anos para a execução de novos projetos de biogás/biometano, dos quais, R$ 206 milhões seriam referentes à fatia de 50% na operação. Os R$ 206 milhões restantes seriam aportados em nome dos demais sócios.
Os processos da Vibra
Ademais, em fato relevante, a Vibra ressaltou que esses aportes adicionais estão condicionados à efetiva implantação dos projetos de expansão e à observância de condições mínimas de atratividade estabelecidas em contrato para cada projeto.
Portanto, o negócio divulgado hoje dá sequência à parceria fechada entre as duas empresas em agosto do ano passado, que previa a implantação de projetos de produção de biometano a partir da vinhaça, um resíduo da produção de etanol em usinas de cana de açúcar.
A ZEG produz alternativas aos combustíveis fósseis a partir da captação e do tratamento de biogás de aterros sanitários ou por meio da biodigestão de diferentes tipos de resíduos agroindustriais, entre eles, a já citada vinhaça da cana de açúcar.
Além disso, no fato relevante, a Vibra destacou que a companhia tem potencial de atingir uma produção de mais de 2 milhões de metros cúbicos por dia em até 5 anos. A exemplo da associação com a ZEG, que agora inclui laços societários, os movimentos recentes da Vibra passam, por exemplo, pela joint venture com a Copersucar, para a comercialização de etanol e pela aquisição de 50% da Comerc, para a comercialização de energia elétrica.
Por fim, a busca por novos horizontes do grupo também envolveu uma joint venture com a Americanas, em lojas de conveniência, e por parcerias com a Easy Volt, startup de redes de recarga elétrica, e com a BBF, para a produção de diesel verde e de combustível sustentável para a aviação.
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