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A companhia Multilaser (MLAS3) fez a sua estreia nessa quinta-feira (21) na bolsa de valores brasileira (B3) com uma forte alta. Nesse sentido, as ações da companhia sobem 11,89% até o momento dessa publicação.
No entanto, a ação foi precificada a R$ 11,10, em uma oferta pública inicial (IPO, sigla em inglês) de ações.
A faixa de preços divulgado anteriormente era entre R$ 10,80 a R$ 13,00 reais por ação. Segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), isso era as informações registradas pela Multilaser.
A transação movimentou 2,1 bilhões de reais, envolvendo venda de cerca de 198.160.223 ações ordinárias, incluindo o lote extra. Entretanto, apenas 1,9 bilhão que corresponde à oferta base, o restante corresponde o lote extra de ações.
Dessa forma, com a oferta de apenas ações primárias, os recursos vão para o caixa da companhia, que no prospecto ela afirma que pretende usar para reforçar o caixa, pagar dívidas e até mesmo fazer novas aquisições.
A Multilaser diz deter 65% do mercado de pendrives, 39% dos cartões de memória no país e fabrica também smartphones, notebooks e acessórios de computador e para esportes e saúde, além de equipamentos de áudio e vídeo, segurança eletrônica e brinquedos, entre outros.
A companhia conta com 5 mil produtos disponíveis, para todos os bolsos, de pen-drives a tablets. Recentemente, fechou uma parceria com o grupo chinês Hisense para fabricar TVs da marca Toshiba. Em 2020, o faturamento da companhia foi de cerca de R$ 3 bilhões, com crescimento de aproximadamente 27% no ano.
Segundo o sócio da Varese Retail, Alberto, a Multilaser enfrenta diferentes concorrentes dependendo da categoria. “Eles possuem preços competitivos e têm produtos de entrada em diferentes segmentos”, frisa. O especialista diz que a indústria de eletroeletrônicos já teve presença maior no mercado, mas perdeu competitividade com o tempo.
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