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A AES Brasil, empresa geradora de energia 100% renovável, recebeu parecer favorável da NINT para a certificação das debêntures emitidas em junho deste ano como Título Verde (“Green Bond”). Com valor de R$950 milhões, os recursos captados pela companhia serão destinados à construção de parte do Complexo Eólico Cajuína, no Rio Grande do Norte. O parecer definiu que a emissão de debêntures está alinhada aos indicadores Green Bond Principles e, portanto, elegível para receber a classificação como título verde. Com isso, esta é a quarta emissão de debêntures verdes da Companhia desde 2019.
As debêntures verdes são títulos de dívida cujos recursos são direcionados ao financiamento de projetos alinhados a diretrizes de sustentabilidade, como projetos de infraestrutura de energia renovável, que trazem benefícios ao meio ambiente e contribuem para amenizar os efeitos das mudanças climáticas e utilização de recursos naturais, entre eles a redução de emissões. No parecer, a NINT estimou que o cluster Cajuína AB1, parte do Complexo Eólico de Cajuína que irá receber os recursos, evitará a emissão anual de 178.396 toneladas de CO2. Cajuína AB1 corresponde a 230 MW da capacidade instalada de 695 MW do empreendimento. A construção dos primeiros 695 MW do Complexo está em fase adiantada, com entrada em operação prevista para 2023. Considerando seu pipeline, o Complexo Eólico Cajuína poderá chegar a uma capacidade instalada total de 1,6 GW.
O valor das debêntures irá financiar cerca de 78% do R$ 1,2 bilhão estimado para a implementação do projeto. O valor restante será financiado com capital próprio da Companhia.
“Nossas boas práticas de governança e o constante monitoramento de indicadores foram essenciais para essa certificação”, afirma Alessandro Gregori, CFO da AES Brasil.
“Esses indicadores evidenciam o cumprimento de normas de caráter trabalhista, ambiental, regulatório, financeiro e de boas condutas com a comunidade, assegurando que os recursos alocados estejam alinhados às especificações de elegibilidade dos GBP, assim como às boas práticas internacionais.”
A operação contou com assessoria financeira do Santander e coordenação da UBS-BB (líder) e da XP Investimentos.
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