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Agora vai? Ibovespa segue rally e volta a flertar com os 120 mil pontos nesta 5ªF

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No cenário global, as bolsas tiveram um desempenho positivo, com ganhos expressivos. Os investidores foram influenciados por uma série de dados econômicos americanos que reforçaram a perspectiva de que o Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA, manterá as taxas de juros em níveis entre 5,25% e 5,50%, e por um período mais prolongado do que o previamente esperado.

Os indicadores que contribuíram para essa perspectiva foram os dados do varejo e o índice de preços ao produtor (PPI) dos Estados Unidos. Ambos vieram acima das estimativas, impulsionados pelo aumento dos custos dos combustíveis. Esse cenário é reflexo de uma alta nos preços do petróleo, fortalecido por uma oferta escassa e por estímulos econômicos anunciados pela China.

A avaliação predominante é que a economia dos Estados Unidos permanece resiliente e em um período de crescimento moderado, o que ajuda a evitar uma recessão. Essa visão de estabilidade e crescimento sustentado apoia o otimismo dos investidores, apesar das incertezas que pairam sobre os mercados.

Desempenho das Bolsas e Dólar

Em Nova York, os principais índices tiveram um bom desempenho, com o Dow Jones ganhando 0,67%, o S&P 500 subindo 0,67%, e o Nasdaq registrando um aumento de 0,78%. Enquanto isso, em São Paulo, o Ibovespa superou a marca dos 119 mil pontos, fechando em 119.265,64 pontos, com uma valorização de 0,92%.

Ibovespa 15

Além dessas movimentações, o Banco Central Europeu (BCE) também esteve em foco ao aumentar as taxas de juros para um pico recorde e sinalizar que essa pode ser sua última medida na luta contra a inflação persistente. A presidente do BCE, Christine Lagarde, destacou que o foco agora provavelmente se deslocará para a duração das políticas monetárias, embora isso não signifique que a instituição tenha alcançado o auge de suas ações.

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Enquanto isso, o dólar teve uma queda frente ao real, sendo negociado a R$ 4,8728, registrando uma redução de 0,90%. Esse movimento no mercado cambial influenciou os juros mais longos, e o dia foi marcado por uma estabilidade nos contratos de DI.

Setores de Varejo e Construção em Queda

Por outro lado, no mercado brasileiro, alguns setores enfrentaram um movimento de realização de lucros, revertendo a tendência positiva observada nos dois pregões anteriores. Os setores mais diretamente relacionados ao consumo, como o varejo e a construção, registraram quedas em suas ações.

Analistas apontam que esse movimento pode ser atribuído a uma troca de posições por parte dos investidores, direcionando recursos em direção às commodities, que têm apresentado desempenho sólido.

Algumas das empresas que tiveram quedas significativas incluem o Grupo Soma (#SOMA3) com uma retração de 2,74%, cotado a R$ 7,80; Magazine Luiza (#MGLU3) com uma queda de 1,15%, ação valendo R$ 2,59; Petz (#PETZ3) com uma retração de 2,05%, negociada a R$ 5,74; e Via (#VIIA3) com uma queda expressiva de 21,62%, cotada a R$ 0,87.

No setor de construção, a Cyrela (#CYRE3) apresentou uma queda de 2,57%, com ação valendo R$ 21,98, enquanto a Eztec (#EZTC3) registrou uma retração de 1,02%, com ação a R$ 22,22.

Esses movimentos são reflexo da dinâmica do mercado, com investidores realizando lucros em setores que apresentaram bom desempenho recentemente e buscando novas oportunidades em segmentos como as commodities, que têm sido destaque nos últimos tempos.

EmpresasPreço Atual (R$)Maior alta (R$)Maior baixa (R$)Preço de aberturaVariação desde abertura (%)
PETR337,2637,3436,4436,442,25%
PRIO349,0749,3848,6348,80,55%
RRRP332,5332,7532,3132,410,37%
ITUB427,8127,9727,4727,80,04%
SANB1127,2227,2526,9427,10,44%
BBDC41515,0714,8814,950,33%
AMER30,90,920,880,91-1,10%
VIIA30,860,870,760,77-11,69%
MGLU32,62,642,462,62-0,76%
BBAS347,4147,6947,2547,49-0,17%
CPLE68,949,048,868,880,68%
AMBP322,2822,6422,0722,41-0,58%
OIBR30,680,690,680,680,00%
ITUB427,8127,9727,4727,80,04%
VALE370,0870,1569,0569,31,13%

VIIA3 em queda

As ações do Grupo Casas Bahia (VIIA3), enfrentaram uma queda significativa e sucessivos leilões nesta quinta-feira, atingindo uma mínima de R$ 0,76, o que representa uma queda de 31,53%. Essa forte oscilação levou as ações da empresa a passarem por leilões devido à variação máxima permitida.

Essa queda acentuada nas ações da Via está relacionada as mais recentes movimentações de mercado da empresa. O follow-on da companhia, no qual as ações foram emitidas a um preço de R$ 0,80 por ação representam um dos aspectos que traz desconfiança para os investidores nesta quinta-feira. Analistas apontam que a captação resultante do follow-on foi menor do que o esperado. A estimativa inicial era de que a oferta movimentasse R$ 1 bilhão, mas, na realidade, ela gerou R$ 622,919 milhões em recursos.

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Preço Ajustando-se à Precificação

A diferença entre a captação real e a estimada pode estar contribuindo para a forte queda nas ações da Via. Os investidores podem estar reagindo ao fato de que a oferta não atingiu as expectativas iniciais. Como resultado, é esperado que o preço das ações se ajuste para se alinhar mais de perto com o valor da precificação no follow-on.

Atualmente, as ações da Via estão sendo negociadas com uma queda de 27,93%, a R$ 0,80. Esse ajuste no preço das ações é uma resposta natural às dinâmicas do mercado e às percepções dos investidores sobre o valor da empresa.

Detalhes do Follow-On

A empresa, que anteriormente era conhecida como Via Varejo, confirmou que o preço de emissão no follow-on foi de R$ 0,80 por ação, resultando em um montante total de R$ 622.919.426,40 movimentados. Além disso, foi aprovado o aumento efetivo de capital da companhia, com a emissão de 778.649.283 novas ações.

Dos R$ 0,80 por ação, R$ 0,40 será destinado à conta de capital social, totalizando R$ 311.459.713,20 em aumento do capital social. Os R$ 0,40 restantes serão destinados à formação de reserva de capital, em conta de ágio na subscrição de ações, totalizando a mesma quantia de R$ 311.459.713,20 destinada à reserva de capital. Como resultado do aumento de capital com a oferta, o novo capital social da Via será de R$ 5.449.626.427,48, dividido em 2.377.080.572 ações.

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