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Ministro Alexandre de Moraes determina apreensão de passaporte, armas e munições do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou a apreensão do passaporte, armas e munições do ex-presidente Jair Bolsonaro. A determinação faz parte da mesma decisão que resultou na captura do aparelho celular do ex-presidente.
A Polícia Federal realizou buscas e apreensões na casa de Bolsonaro, em Brasília, nesta quarta-feira, como parte da Operação Verine. A ação investiga um grupo suspeito de inserir dados falsos da vacinação contra a covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.
A PF cumpre 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva.
Operação Verine investiga fraude em dados de vacinação contra covid-19
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a apreensão do passaporte, armas, munições e dispositivos eletrônicos do ex-presidente Jair Bolsonaro. A ordem foi cumprida na manhã desta quarta-feira, 3, pela Polícia Federal (PF).
A determinação faz parte da mesma decisão que resultou na captura do aparelho celular do ex-presidente. A PF realizou buscas e apreensões na casa de Bolsonaro, em Brasília, como parte da Operação Verine, que investiga um grupo suspeito de inserir dados falsos da vacinação contra a covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.
Além disso, os policiais prenderam o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, que está detido preventivamente.
A PF cumpre um total de 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro.
Segundo a Polícia Federal, a estrutura criminosa criada no município de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, foi utilizada para permitir que pessoas próximas ao ex-presidente burlassem as regras sanitárias impostas durante a pandemia e mantivessem coeso o elemento identitário do grupo em relação às suas pautas ideológicas, no caso, sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a covid-19.
De acordo com o ministro Moraes, Bolsonaro tinha posicionamentos públicos contra a vacinação da covid-19.
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