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Foto Lula Marques/ Agência Brasil
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Análise do Patrimônio de Guilherme Boulos: onde o candidato investe o patrimônio de R$ 200 mil?

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  • Guilherme Boulos (PSOL) apresentou ao TSE um patrimônio de menos de R$ 200 mil, o menor entre os candidatos
  • O patrimônio de Boulos é consideravelmente inferior ao de seus concorrentes, incluindo os R$ 4,8 milhões do atual prefeito Ricardo Nunes e os R$ 193,5 milhões de Pablo Marçal
  • A plataforma de Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais (Divulgacand) do TSE divulgou as informações financeiras dos candidatos
  • A casa avaliada em R$ 171.758,00 e o carro popular que custa R$ 15.146,00 compõem a maior parte de seus bens
  • Em relação a investimentos, a situação é modesta: o candidato tem cerca de R$ 800 em conta corrente
  • E, R$ 11.876,87 aplicados em um Certificado de Depósito Bancário
  • Por outro lado, a realidade financeira do atual prefeito é bem distinta, Ricardo Nunes declarou um patrimônio de R$ 4.843.350,91

Guilherme Boulos (PSOL), candidato à prefeitura de São Paulo, apresentou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o menor patrimônio entre os concorrentes do primeiro turno das eleições municipais de 2024. Contando com menos de R$ 200 mil.

Essa quantia é significativamente inferior aos R$ 4,8 milhões do atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB). E, aos impressionantes R$ 193,5 milhões declarados por Pablo Marçal (PRTB), que não avançou para o segundo turno.

A plataforma de Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais (Divulgacand), do TSE, disponibilizou os dados que reúnem informações de todos os candidatos nas eleições de outubro.

Boulos, que é professor, deputado federal e ex-líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), detalhou ao TSE um patrimônio de R$ 199.596,87. A casa avaliada em R$ 171.758,00 e o carro popular que custa R$ 15.146,00 compõem a maior parte de seus bens.

Em relação a investimentos, a situação é modesta: o candidato tem cerca de R$ 800 em conta corrente. E, R$ 11.876,87 aplicados em um Certificado de Depósito Bancário (CDB) do Banco Santander.

“Ter apenas CDBs em carteira poderá comprometer tanto a rentabilidade da carteira como a liquidez. Caso esses CDBs não sejam de liquidez diária, a multa em caso de resgate antecipado pode chegar a 10% da posição total, até acima disso”, avalia Ângelo Belitardo, gestor da Hike Capital.

Realidade financeira distinta

Por outro lado, a realidade financeira do atual prefeito é bem distinta. Ricardo Nunes declarou um patrimônio de R$ 4.843.350,91, que se divide entre imóveis (32%), investimentos (26%), previdência (20%). E, ainda, depósitos bancários em conta corrente, totalizando R$ 560 mil.

O restante de seus bens é composto por quotas de capital de empresas e um veículo. Essa disparidade financeira reflete não apenas a trajetória política de ambos os candidatos, mas também as diferentes estratégias de campanha. Ainda, em um cenário eleitoral competitivo.

“Chama a atenção em seu portfólio a soma de R$ 560 mil em depósitos em conta corrente e conta salário. Este valor tem a característica de liquidez e serve como reserva de emergência, porém poderia estar rendendo uma taxa mínima do CDI (Certificado do Depósito Interbancário) com liquidez e baixa volatilidade”, aponta Mauro Cervellini, sócio e head de wealth management da MZM Wealth.


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