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Apetite por risco impulsiona mercados em NY e no Brasil

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Mercados globais e Ibovespa sobem com otimismo e IPCA abaixo do esperado.

Na sexta-feira, o apetite por risco foi o destaque nos mercados financeiros, tanto internacionais quanto locais. Em Nova York, as bolsas buscaram uma recuperação sólida, mesmo após o tom mais cauteloso adotado pelo presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, na véspera.

No Brasil, o Ibovespa também seguiu a tendência otimista, com o índice fechando com alta de 1,29%, impulsionado pelo IPCA de outubro, que ficou abaixo das expectativas. Mesmo com as quedas das ações da Petrobras e do Bradesco, o mercado brasileiro manteve-se em território positivo.

Enquanto isso, os retornos dos Treasuries nos Estados Unidos não tiveram uma direção única, com variações em diferentes prazos. No entanto, o juro do T-bond de 30 anos recuou, proporcionando um alívio nos mercados. O cenário global continuou a ser influenciado por uma mistura de fatores, incluindo a política monetária do Fed e a evolução da economia.

Mercados internacionais e brasileiro refletem otimismo dos investidores com indicadores econômicos e ações de tecnologia

Na sexta-feira, os mercados financeiros testemunharam um cenário de otimismo, impulsionado pelo apetite por risco que prevaleceu tanto nos mercados internacionais quanto no mercado brasileiro. Em Nova York, as bolsas buscaram uma recuperação robusta, contrariando o tom mais cauteloso adotado pelo presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, na véspera.

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As empresas ligadas à tecnologia foram as grandes protagonistas do dia, impulsionando o Nasdaq a uma impressionante alta de 2,05%. O Dow Jones também registrou ganhos sólidos, subindo 1,15%, enquanto o S&P500 teve um avanço de 1,56%. Esses índices acumularam ganhos na semana, refletindo a confiança dos investidores em relação à economia e aos mercados de ações dos Estados Unidos.

No cenário brasileiro, o Ibovespa seguiu a tendência otimista, fechando o dia com um ganho de 1,29%. Esse movimento foi impulsionado pelo IPCA de outubro, que ficou abaixo das expectativas do mercado. Mesmo com as quedas nas ações da Petrobras e do Bradesco, o mercado brasileiro manteve-se em território positivo. Ao longo da semana, o Ibovespa registrou um ganho significativo de 2,04%, destacando a confiança dos investidores no ambiente econômico local.

Por outro lado, nos Estados Unidos, os retornos dos Treasuries (títulos do governo) não apresentaram uma direção única, com variações em diferentes prazos. No entanto, o juro do T-bond de 30 anos recuou, proporcionando um alívio nos mercados e sugerindo uma menor preocupação com a inflação a longo prazo.

O cenário global continuou a ser influenciado por uma mistura de fatores, incluindo a política monetária do Fed e a evolução da economia. No entanto, os investidores demonstraram confiança em meio à volatilidade, refletindo a busca por oportunidades em um cenário econômico em constante evolução.

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No fechamento, o Dow Jones subiu 1,15%, aos 34.283,10 pontos. O S&P500 ganhou 1,56%, aos 4.415,24 pontos. O Nasdaq avançou 2,05%, aos 13.798,11 pontos.

Investidores confiantes e inflação abaixo do esperado impulsionam queda do dólar

Nesta sexta-feira, o mercado financeiro brasileiro testemunhou uma reviravolta no cenário cambial, à medida que os investidores retomaram seu apetite por risco. O dólar, que havia registrado ganhos recentes em relação ao real, viu-se em declínio, devolvendo parte de sua alta recente. Esse movimento foi impulsionado por diversos fatores que moldaram o comportamento dos mercados.

Primeiramente, a entrada de fluxo de capitais tanto para transações comerciais quanto para investimentos em bolsa e renda fixa foi um dos principais catalisadores dessa queda. Além disso, a inflação medida pelo IPCA em outubro ficou ligeiramente abaixo das expectativas, o que fortaleceu as perspectivas de uma redução da taxa básica de juros, a Selic. Isso tornou os investimentos em renda variável mais atraentes para os investidores, contribuindo para a desvalorização do dólar.

No cenário internacional, observou-se um aumento no apetite por risco, o que fez com que o dólar perdesse terreno em relação a outras moedas. Esse movimento favoreceu a valorização das commodities e, consequentemente, das moedas de países produtores, como o real brasileiro.

Mesmo diante do recado mais duro sobre os juros nos EUA dado pelo presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, o mercado demonstrou disposição para assumir riscos. Os investidores acreditam que um aumento adicional nas taxas de juros nos EUA poderia agravar a inadimplência dos consumidores e afetar o setor bancário, algo que o Federal Reserve deseja evitar.

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No fechamento do dia, o dólar à vista registrou uma queda de 0,51%, sendo cotado a R$ 4,9145, após oscilar entre R$ 4,9040 e R$ 4,9548. No acumulado da semana, no entanto, a moeda ainda apresentou um leve aumento de 0,37%. O dólar futuro para dezembro também estava em queda, recuando 0,46% e sendo cotado a R$ 4,9245. No cenário internacional, o índice DXY caiu 0,06%, atingindo 105,844 pontos. Enquanto isso, o euro subiu 0,08%, chegando a US$ 1,0678, e a libra perdeu 0,07%, sendo cotada a US$ 1,2216.


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