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Após dois dias seguidos de alta, o tom de cautela também voltou ao mercado doméstico, ainda com as preocupações quanto ao risco fiscal no próximo governo no foco. O Ibovespa fechou em baixa de 1,39%, aos 110.925,60 pontos. O volume financeiro somou R$ 31,1 bilhões.
Sem trazer grandes novidades ao mercado, o plano estratégico 2023-2027 da Petrobras fez as ações da estatal fecharem em forte queda. PETR3 recuou 3,75% (R$ 29,25) e PETR4 baixou 4,01% (R$ 25,59). Neste primeiro pregão de dezembro, o papel com maior valorização do Ibovespa foi BBSE3, subindo 2,33%, a R$ 32,05. Em seguida na lista positiva, EMBR3 avançou 2,29% (R$ 13,86) e PRIO3 ganhou 1,80% (R$ 36,70).
A sessão foi desfavorável para varejistas, com a Black Friday fraca pesando, e frigoríficos. As primeiras posições entre as maiores perdas do índice foram MGLU3 (-9,09%; R$ 3,10), BRFS3 (-9,02%; R$ 8,57) e ALPA4 (-6,99%; R$ 15,58). No caso da BRF, teve impacto no desempenho do ativo a notícia de que a dívida da empresa com a Ipiranga, em uma ação judicial que remonta os anos 1990, ultrapassaria R$ 800 milhões. Em comunicado, a companhia afirmou que o processo de liquidação de sentença “ainda está em curso” e que “não há ainda qualquer fixação de valores”. Entre os grandes bancos, o movimento foi misto. BBDC3 registrou -2,47% (R$ 13,42), BBDC4, -1,16% (R$ 15,40) e BBAS3, -0,11% (R$ 35,24). SANB11 subiu 0,14%, a R$ 27,70, e ITUB4 ficou estável, a R$ 25,98. VALE3 teve elevação de 0,55% (R$ 86,18) e sua acionista, BRAP4, figurou entre as maiores altas do Ibovespa, com ganho de 1,59%, a R$ 28,75.
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