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A Apple (AAPL34) está sendo processada por duas mulheres americanas que alegam que a AirTag. Isto é, dispositivo de geolocalização da gigante de tecnologia, teria sido usada por ex-parceiros para persegui-las.
Desse modo, o produto da Apple foi criado, originalmente, para rastrear objetos pessoais, mas tem sido usado por criminosos para perseguir pessoas.
Nesse sentido, na ação, aberta de forma coletiva na última segunda-feira (5), uma das denunciantes afirma que o ex-marido fixou a AirTag em seu carro sem que ela tenha visto.
Além disso, a segunda vítima afirma que o objeto foi colocado em um bolso da mochila do filho, também sem a sua autorização.
Dessa maneira, a AirTag é um item pequeno -semelhante a um botão- que usa conexão bluetooth com outros dispositivos da Apple para enviar sinais de GPS para o usuário cadastrado.
Assim sedo, seu objetivo principal é localizar itens pessoais perdidos, como chaves, carteiras e malas, mas tem tido seu uso desvirtuado por alguns usuários.
Desde que lançou o produto, em 2021, a empresa tem trabalhado em atualizações para garantir a privacidade dos usuários e combater crimes como o de stalker.
Apesar disso, sucessivos casos de perseguição foram reportados envolvendo o equipamento que pode ser colocado em lugares não visíveis.
Nestes dois casos, os aparelhos usavam os próprios celulares das vítimas para enviar a localização aos ex-maridos.
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